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Manzarra reflecte sobre comentário racista e assume erro: “Acabei por reconhecer o mau uso das minhas palavras …”

João Manzarra confessa que não foram palavras ditas com intenção, mas que aos ouvidos de outros foram tidas como ofensivas assumindo o erro e agradeceu a chamada de atenção do amigo.

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Manzarra reflecte sobre comentário racista e assume erro: “Acabei por reconhecer o mau uso das minhas palavras …”
João Manzarra / instagram

João Manzarra revelou na sua página de instagram que foi chamado a atenção por amigos a propósito de um comentário que fez, e que o consideraram racista.

“Há uns dias jogava ao STOP  com uns amigos (que ganhei, desculpem malta não consigo controlar)  quando a determinado momento alguém assinala um comentário meu como sendo “um bocado racista”. Possivelmente foi.”, começa por escrever.

O apresentador da SIC confessa que não foram palavras ditas com intenção, mas que aos ouvidos de outros foram tidas como ofensivas, e que por isso mesmo reflectiu e assumiu o erro, acabando por agradecer a chamada de atenção do amigo.

Manzarra reflecte assim sobre a sua atitude, bem como do seu amigo, pois ambos conversaram sobre o assunto sem discussão, apenas aprendizagem, reflectindo de seguida sobre o tema do racismo.

“Geri internamente o reparo e reconheci a coragem do reparo. O conflito não chega a acontecer. Num outro momento do dia acabei por lhe agradecer e reconhecer o mau uso das minhas palavras (não intencionais). Quererá isto dizer que sou racista?  Penso que o assumir do erro, a não intencionalidade e a vontade de adaptar o discurso me liberta da acusação. As acções e a sua natureza não definirão o todo (assim como uma boa acção não conclui que uma pessoa é  boa). Ao mesmo tempo, este comportamento, não deixa de ser sintomático da presença de racismo na minha sociedade.”, lê-se

Num longo discurso, João Manzarra, deixa algumas palavras sobre o que acredita ser importante para o futuro da sociedade, principalmente os actos e as palavras que, por vezes, são usados sem intenção mas que ainda assim continuam a existir e a ter importância em outros contextos ou intenções.

Ninguém nasce racista. Os bebés não nascem com preconceito. Aprendem na estrutura social, directa ou indirectamente. Não sendo da natureza, é algo que se forma artificialmente. Sendo algo ensinado, poderá (e deverá) ser desensinado. Seja na escola, em casa, na rua ou a jogar com amigos. Num mundo que se transforma cada vez mais rápido, o discurso estanque é um perigoso travão.  É necessária flexibilidade de adaptação a partir de um diálogo racional à boleia da ciência e da educação. Agradeço a todos os que na vida dizem STOP e desafiam a largar o ego, a escutar atentos e a caminhar juntos em direcção a uma melhor convivência.

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Há uns dias jogava ao STOP  com uns amigos (a quem ganhei, desculpem malta não consigo controlar)  quando a determinado momento alguém assinala um comentário meu como sendo "um bocado racista". Possivelmente foi. Geri internamente o reparo e reconheci a coragem do reparo. O conflito não chega a acontecer. Num outro momento do dia acabei por lhe agradecer e reconhecer o mau uso das minhas palavras (não intencionais). Quererá isto dizer que sou racista?  Penso que o assumir do erro, a não intencionalidade e a vontade de adaptar o discurso me liberta da acusação. As acções e a sua natureza não definirão o todo (assim como uma boa acção não conclui que uma pessoa é  boa). Ao mesmo tempo, este comportamento, não deixa de ser sintomático da presença de racismo na minha sociedade. Ninguém nasce racista. Os bebés não nascem com preconceito. Aprendem a sê-lo, directa ou indirectamente, na estrutura social. Não sendo da natureza, é algo que se forma artificialmente. Sendo algo ensinado, poderá (e deverá) ser desensinado. Seja na escola, em casa, na rua ou a jogar com os amigos.  Num mundo que se transforma cada vez mais rápido, o discurso estanque é um travão perigoso. É necessária flexibilidade de adaptação a partir de um diálogo racional à boleia da ciência e da educação. Agradeço a todos os que na vida dizem STOP e desafiam a largar o ego, a escutar atentos e a caminhar juntos em direcção a uma melhor convivência.

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