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A maneira como crianças e adultos olham para a deficiência. Genial.

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A maneira como crianças e adultos olham para a deficiência. Genial.

A Associação Noémi realizou este vídeo com o objectivo de mudar a forma como as pessoas pensam e agem em torno daqueles que são deficientes . O vídeo mostra a diferença entre os pontos de vista inocentes que uma criança tem em comparação com os de um adulto. Genial.

Apaixonado por rádio, notícias e redes sociais, trago-te todos os dias as histórias mais inspiradoras que encontro na web...

4 Comentários

1 comentário

  1. Helíssia Coimbra

    27/01/2015 em 01:27

    O vídeo é bastante envolvente e criativo, mas, com todo respeito e humildade, se as crianças vissem as diferenças com tanta naturalidade para interagir ou pelo menos aceita – las da forma como vemos acima, o bullying seria quase que inexistente.

  2. Guilherme Montagner

    07/02/2015 em 05:47

    “Talvez elas vejam assim mesmo. Até o momento em que começam a replicar o bullying feito por alguém mais velho.
    Não que esse alguém tenha a maldade no coração. Ele(a) também copiou esse comportamento de outro alguém.
    As coisas ruins não existem na nossa natureza. A nossa natureza é a capacidade de escolher. As coisas ruins sempre estarão por aí. Dentro ou fora da nossa mente.
    Por isso que educar significa ver a criança como alguém capaz de escolher. Proibir ou causar medo estão no extremo oposto-não carecem do elemento de escolha.”
    – essa é a minha opinião nesse momento.

  3. Helíssia Coimbra

    07/02/2015 em 21:52

    Educar, de fato, é bastante complexo e individualista, dar opções para as crianças, direciona – las quando cometerem erros, é um método bastante plausível, porém não compatível com a realidade.

    Já fui vítima de bullying, com a Graça de Deus e apoio de muitas pessoas me recuperei e comecei a ajudar outras vítimas na escola. A garotinha (agressora) começou com suas malícias ainda na infância, conheço seus pais e posso afirmar que eles tem um comportamento totalmente diferente da filha.

    Uma vizinha sempre deu todo amor e educação dentro de suas possibilidades aos dois filhos, o mais velho já terminou a 2 graduação, está bem empregado, com uma bonita e estruturada família, já o mais novo drogou – se, felizmente com muita fé e luta conseguiram a recuperação dele, mas ainda assim não apresenta altivez para comandar sua própria vida como espera – se de uma pessoa da sua idade.

    Infelizmente o mundo está cheio de maldades, e ensinar, com a parceria família/escola é um grande desafio para todos os envolvidos. Acredito que as crianças refletem os pais, claro, mas hoje em dia, por razões, crendo, ainda não do nosso entendimento, vemos pessoas com tão pouca idade, estatura, mais uma voz e uma postura nada ligados ao bem.

    Enfim, resta prosseguirmos na luta fazendo nossa parte, pedindo o auxílio e proteção do Divino, porque, infelizmente, esse vídeo só pode refletir a realidade idealizada na mente de seus criadores, porque todos sabem que o mundo não está nem parecido!

  4. Guilherme Montagner

    08/02/2015 em 19:27

    Eu entendo que o mundo pareça bem mais complicado do que eu imagino, às vezes. Não tive muito contato com adversidades assim. Apenas reflito. Mas continuo acreditando. Uma coisa que minha mãe me disse num dia foi sobre como existem 3 coisas muito diferentes entre si:
    , , e
    Isso me faz pensar sobre o que você disse sobre pessoas que parecem estar bem, tem um ambiente familiar e social aparentemente saudável e mesmo assim sustentam comportamentos nocivos.

    Meu exemplo: Não posso dizer que já sofri bullying. Mas creio que meu modo de me relacionar com as pessoas em geral me prejudica em termos emocionais, mesmo que levemente, e isso acaba por me isolar um pouco de todos: meu comportamento também é nocivo a alguém: a mim mesmo. E posso te dizer que todas as pessoas que conheço vêem meu “background” – familiar e social – como um “ninho de ouro” em termos de saúde emocional.

    Mas ainda sustento: continuo acreditando que os erros e a “maldade” são só isso mesmo: erros que alguém já fez e a gente replica. A gente aprende por imitação. Mas as crianças não tem muitos limites para isso: como no vídeo: “Me pediram para imitar as caretas. Estou imitando caretas” – não tem nenhum tipo de tabu, até algum adulto colocar isso na cabeça delas: “não, Sarah. Não pode. Ela é deficiente.”
    E qualquer mentira ou vício que os pais sustentem no próprio comportamento vai ser replicada também pela criança, provavelmente na hora em que ela estiver lidando com as consequências dessa “falta de tabus”.
    Voltando ao meu caso: minha maneira viciosa de lidar com essas consequências foi me fechar um pouco mais em mim mesmo, em medo e isolação. (que nem a Elsa, mais ou menos :) ).

    Termino falando que acredito que não tem nada demais nisso: nada de injusto: Todo mundo que nasce não sabe, mas já tem a tarefa inicial de vencer os vícios e erros de seus pais. E isso é OK! Eles fizeram o melhor que puderam. Cabe a você ir além. Afinal, você já ganhou um monte de coisa deles, em termo de conhecimentos e ensinamentos.

    Só realmente não sei como que se pode lutar com tudo isso na educação. Nunca tentei na prática. Afinal, o primeiro objetivo do educador pra mim é não passar seus próprios conceitos errados e vícios para os pupilos, mas sim aprender com os conflitos e se melhorar. Além disso tem coisas mais difíceis ainda: criar um ambiente onde as crianças vejam as consequências dos próprios atos e construam uma noção sobre o mundo, convivência e a ética. Isso lembrando que cada uma delas vai inevitavelmente trazer para a classe toda sorte de coisas nocivas que elas ouvem por aí e replicam.
    Isso parece bem difícil. Mas acho que todos podemos sempre começar, a qualquer momento, por esse “primeiro objetivo” a que me referi.

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