Famosos
Mãe do rapper Mota Júnior recorda preocupação do filho: “Não posso mais morar aqui…”
No dia em que se assinalam dois anos da morte do rapper Mota Júnior, Manuel Luís Goucha conversou com a mãe do músico…
No dia em que se assinalam dois anos da morte do rapper Mota Júnior, Manuel Luís Goucha recebeu Filomena, mãe do músico, para uma conversa na segunda parte do programa ‘Goucha’ desta segunda-feira, dia 14 de março.
“A última vez que o vi foi às 22:00 [do dia 14 de março de 2020] quando ele foi ao meu quarto a perceber o porquê de tantas palmas e de tanto barulho, era aquela homenagem aos profissionais de saúde. Foi a última vez que o vi. Ele costumava-me sempre avisar se fosse sair. Não me disse nada, ouvi a porta bater e deduzi que tivesse sido o amigo a sair. Foi colocar o amigo à casa e foi buscar essa tal rapariga. Depois só soube quando não estava em casa quando a minha vizinha me ligou a dizer que tinham encontrado vestígios de sangue e coisas do David. Foi quando sai e acionei a polícia“, recordou.
Dado que o corpo do rapper só foi encontrado ao fim de dois meses, Filomena manteve sempre a “esperança” de que o filho fosse regressar: “O David era um miúdo tão cheio de energia, tão cheio de vida que parecia impossível que pudesse acontecer alguma coisa. Nunca quis acreditar [numa fatalidade] e procurámos por muito lado. A única coisa que fazíamos era procurar o David, nunca nos metemos na investigação da PJ“.
Emocionada, a mãe de Mota Júnior recordou alguns dos seus receios e também dos medos do filho: “A única coisa que me assustava mais era ele ter o ouro e andar com ele na rua […] Ele mencionou-se algumas vezes que não podia morar ali, porque já muita gente sabia que ele morava ali e estava a ser muito conhecido através do trabalho que estava a fazer e que estava a sair-se muito bem. Dizia ‘não posso mais morar aqui, nós temos de mudar de casa’, porque já toda a gente sabe as minhas rotinas“.
“Ele tinha [receios], dizia muitas vezes ‘quem me quiser fazer mal, faz’. A minha rotina é sempre igual, ‘basta seguir-me uma semana e conseguem fazer-me mal’“, acrescentou.
“São uns seres psicopatas”
Ao fim de 2 meses, Filomena obteve conhecimento da morte do filho e, perante a brutalidade com que o seu corpo foi encontrado, referiu ter sido um período “muito difícil“: “Como mãe, tive que ter a força do mundo“.
“Ele não merecia, ele estava tão feliz“, desabafou a mãe de Mota Júnior, que dirigiu-se aos autores do crime que receberam 23 anos de prisão: “Para mim são uns seres psicopatas que precisam de ser tratados […] Não posso dizer que são pessoas, porque uma pessoa não faz isso. São psicopatas, no mínimo“.
“Falta-me o David […] uma parte de mim foi com ele, nunca mais fui a mesma pessoa“, afirmou visivelmente emocionada.
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