Mãe de Diogo Carmona quebra o silêncio e revela: “O dinheiro foi gasto com ele…”

Patrícia Carmona concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha que foi emitida no programa “Você na TV” desta terça-feira, 23 de junho.

A mãe de Diogo Carmona quebrou o silêncio e falou de todas as polémicas em que esteve envolvida com o filho nos últimos anos.

Patrícia Carmona começou por revelar que o filho, apesar de não assumir, tem “um problema de saúde” do quadro psicótico, que está diagnosticado, e daí nunca ter dado entrevistas nos últimos tempos, com vista a não agravar o estado de saúde do jovem.

De seguida, recordou os vários “ataques” em praça pública por parte do filho, revelando que são feridas que “jamais vão ser saradas”:

“Ele acredita mesmo que eu lhe roubei o dinheiro. O dinheiro não estava lá (na conta bancária), o dinheiro foi gasto com ele ao longo da vida dele (…) eu errei sim, ao não lhe dizer que a vida que ele fazia não era compatível com o meu ordenado e o da avó e que para ele fazer a vida que ele fazia, o ordenado dele também tinha de entrar”, admitiu, referindo que o mimava muito e que esse terá sido, talvez, o seu erro.

“Ele ia de férias, tinha todas as play station, comprava-lhe todos os jogos”, revelou.

Patrícia Carmona referiu que as agressões físicas de foi alvo por parte do filho aconteceram antes deste descobrir a sua conta bancária: “Começou a não acordar, a não ir à escola e a partir daí os conflitos existiram”.

A mãe de Diogo Carmona reforçou depois que, ao contrário do que este afirma, não havia “milhares de euros” na conta, e que, se tivesse existido alguma “negligência” da sua parte, esta tinha sido descoberta, uma vez que depois de cada novela, Patrícia tinha sempre que mostrar os rendimentos à CPCJ (Comissões de Proteção de Crianças e Jovens).

“Eu não o enganei, eu sinto é que omiti e foi um erro grave”, admitiu.

Vê o momento aqui.

De recordar que a entrevista foi realizada antes do julgamento em Tribunal, que aconteceu esta segunda-feira, 22 de junho, onde Diogo Carmona foi condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa.