Luís Osório: “O Zé Maria do Big Brother terá lugar no paraíso…”

Luís Osório dedicou o seu “Bilhete Postal” desta quinta-feira, 10 de novembro, ao ex-concorrente da primeira edição do “Big Brother” Zé Maria, o barranquenho que encantou os portugueses há 20 anos, e que hoje em dia vive de forma pacata na terra natal, onde trabalha como jardineiro.

“Também eu vi o primeiro Big Brother. Quando penso que já passaram 22 anos volto à minha avó Joaquina que me dizia sempre para aproveitar a vida: “Olha que isto passa muito depressa”, insistia em proclamar”, começa por escrever.

“Eu não lhe ligava, a juventude é o estado em que vivemos mais coisas em menos tempo e o único lugar em que a eternidade realmente existe. Não lhe ligava, mas as nossas avós têm razão: isto passa mesmo demasiado depressa. O Zé Maria tornou-se um ídolo”, pode ler-se ainda na introdução.

“De repente, entrou-nos pela casa um jovem que não era como os outros. Uma espécie de criança grande que dizia coisas de uma ingenuidade que comovia, de uma pureza que lhe era natural, como se tivesse nascido num outro planeta”, confessa o jornalista.

Depois de ‘percorrer’ a vida do ex-concorrente, que se debateu com uma depressão e terá tentado até por termo à vida, Luís Osório explica porque razões o barranquenho é, para sim, um exemplo.

“Zé Maria é um exemplo. Foi um exemplo quase se tornou uma estrela por ser tão diferente das outras estrelas. E é um exemplo quando escolheu o silêncio como modo de sobrevivência. De uma maneira ou de outra, o Zé foi sempre especial. Uma criança grande nuns olhos puros e ingénuos.
Se existe um outro mundo melhor então o Zé Maria está em vantagem sobre a maioria de nós”, pode ler-se.

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