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Lucros da Galp sobem para 135 milhões no primeiro trimestre

Os lucros da Galp, no primeiro trimestre deste ano, aumentou 74%, para 135 milhões, face aos 77 milhões registados em igual período do ano passado, sobretudo impulsionados pelos projetos no Brasil, segundo dados divulgados hoje pela empresa.

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Lucros da Galp sobem para 135 milhões no primeiro trimestre

Lisboa, 27 abr (Lusa) — Os lucros da Galp, no primeiro trimestre deste ano, aumentou 74%, para 135 milhões, face aos 77 milhões registados em igual período do ano passado, sobretudo impulsionados pelos projetos no Brasil, segundo dados divulgados hoje pela empresa.

“A evolução da produção de petróleo e gás aliada à recuperação das cotações do crude, ao foco na performance operacional e ao rigor na execução dos investimentos permitiu que o resultado líquido ajustado da Galp no primeiro trimestre tenha progredido em Euro57 milhões, totalizando Euro135 milhões”, explica a petrolífera num comunicado divulgado à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM).

Já os resultados antes de impostos, juros, apreciações e amortizações (EBITDA RCA) fixaram-se em 455 milhões, mais 67 milhões do que no período homólogo.

Segundo os dados comunicados à CMVM, “as operações de upstream e, em particular, o desenvolvimento dos projetos Lula e Iracema [no Brasil], entre os campos de maior crescimento do mundo, foram o grande motor de crescimento dos resultados da Galp no primeiro trimestre de 2018, compensando a menor contribuição da atividade de refinação, afetada pela descida das margens de referência nos mercados internacionais”, adianta a empresa.

A produção média de petróleo da Galp aumentou 18% no primeiro trimestre deste ano e consolidou-se acima dos 100 mil barris, mais 16 mil do que em período homólogo, segundo os resultados hoje divulgados.

De acordo com o comunicado, o principal contributo para este aumento veio da última unidade flutuante a entrar em operação na região do pré-sal da bacia de Santos, no Brasil.

Isto significa que a petrolífera portuguesa tem neste momento todas as suas sete unidades no Brasil a funcionar à sua máxima capacidade, compensando a diminuição da produção em Angola, que irá beneficiar da entrada em funcionamento, ainda este ano, segundo a Galp, de uma nova unidade de produção na área de Kaombo Norte,

Na área de gás e eletricidade, a falta de oportunidades de comercialização de gás natural e gás natural liquefeito nos mercados internacionais (-13%) foi apenas parcialmente coberta pelo aumento das vendas a clientes diretos (+7%), o que, em termos agregados, se traduziu numa diminuição de 2% das vendas totais de gás natural.

O investimento da Galp no primeiro trimestre deste ano totalizou 146 milhões, dos quais 80% foram alocados a atividades de exploração e produção.

SO // ATR

Lusa/fim

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