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Lourenço Ortigão denuncia: “Vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado por ninguém…”

O actor chegou de uma zona de risco, e não entende como ninguém o abordou no aeroporto…

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Lourenço Ortigão denuncia: “Vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado por ninguém…”
Lourenço Ortigão | Instagram

O actor Lourenço Ortigão partilhou ontem na sua conta no Instagram um longo texto, onde deixa vários apelos e denuncia uma situação que se passou na sua chegada a Portugal.

Em casa, em isolamento, o actor revela que regressou a Portugal nos últimos dias, e que também ele está em quarentena:

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“Já regressei a Portugal, isolei-me e não me pronunciei nos últimos dias porque decidi observar e informar-me o mais possível sobre esta situação dramática que vivemos com a propagação do Covid-19 pelo Mundo e o impacto que está a ter na minha vida. Também eu estou de quarentena em casa neste momento”, começa por escrever.

Mais à frente revela que não percebe como chegou ao aeroporto de Lisboa, vindo de uma zona de risco, sem ser abordado por ninguém: “Não entendo como até agora aterram pessoas no aeroporto de Lisboa, incluindo eu próprio que vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado nem questionado por ninguém. Não entendo como nos mandam fechar as portas de casa quando ainda temos as portas do país abertas!”.

Depois apela a que se tomem mais medidas: “As medidas que saem hoje, ontem já eram tarde! Vamos parar de olhar para os países do lado como se a situação deles fosse pior do que a nossa. Serão precisos poucos dias para sermos nós a atingir os números que tememos tanto. Não nos vamos esquecer que o vírus deu a volta ao Mundo e veio da China até aqui em menos de nada, quão rápido será para chegar até todos nós?”.

E conclui: “Mal posso esperar para poder abraçar, beijar e respirar de perto. Mal posso esperar para poder tocar na cara sem precisar luvas para me proteger. Andar na rua sem medo de inocentemente espirrar. Não precisar de desinfectar todas as superfícies em que tocar. Respirar fundo. Passear. Viajar. Ver o meu @villasaboia de novo a funcionar. Ver o meu Benfica com o estádio cheio (a ganhar). Ir á praia. Ir ao ginásio. Trabalhar. Ver os números de novo a aumentar. Certamente darei outro valor. Para já, a realidade é outra. Vamos respeitar”.

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Ora veja:

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Já regressei a Portugal, isolei-me e não me pronunciei nos últimos dias porque decidi observar e informar-me o mais possível sobre esta situação dramática que vivemos com a propagação do Covid-19 pelo Mundo e o impacto que está a ter na minha vida. Também eu estou de quarentena em casa neste momento. Vivemos obviamente tempos muito complicados e não só tenho acompanhado todas as notícias que saem como tenho tomado as devidas precauções de segurança e isolamento sugeridas pela DGS. Aconselho-vos fortemente a fazer o mesmo! Vejo que a consciencialização do real problema que vivemos progride a cada dia, mas não entendo como ainda não foram tomadas medidas mais rigorosas. Mesmo que de dia para aumentem as restrições à liberdade de circulação, há coisas que já não deviam estar a acontecer. Não entendo como até agora aterram pessoas no aeroporto de Lisboa, incluindo eu próprio que vim de uma zona de risco e entrei no país sem ser abordado nem questionado por ninguém. Não entendo como nos mandam fechar as portas de casa quando ainda temos as portas do país abertas! As medidas que saem hoje, ontem já eram tarde! Vamos parar de olhar para os países do lado como se a situação deles fosse pior do que a nossa. Serão precisos poucos dias para sermos nós a atingir os números que tememos tanto. Não nos vamos esquecer que o vírus deu a volta ao Mundo e veio da China até aqui em menos de nada, quão rápido será para chegar até todos nós? O Mundo vai sofrer, alguma coisa mudará, mas com certeza melhores dias virão e ultrapassar isto depende inteiramente de nós. O objectivo desta mensagem é de força e de esperança. Mal posso esperar para poder abraçar, beijar e respirar de perto. Mal posso esperar para poder tocar na cara sem precisar luvas para me proteger. Andar na rua sem medo de inocentemente espirrar. Não precisar de desinfectar todas as superfícies em que tocar. Respirar fundo. Passear. Viajar. Ver o meu @villasaboia de novo a funcionar. Ver o meu Benfica com o estádio cheio (a ganhar). Ir á praia. Ir ao ginásio. Trabalhar. Ver os números de novo a aumentar. Certamente darei outro valor. Para já, a realidade é outra. Vamos respeitar

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