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Liliana Campos “abre o coração” e revela razões que a levaram a pensar pôr termo à vida: “Não via saída”

“Nessa altura achei que não estava cá a fazer nada…”, desabafou Liliana Campos no longo texto que deixou nas redes sociais.

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Liliana Campos “abre o coração” e revela razões que a levaram a pensar pôr termo à vida: “Não via saída”
Liliana Campos/Instagram

Liliana Campos foi uma das muitas pessoas que, depois da morte de Pedro Lima, um dos seus grandes amigos, se pronunciou, no programa “Passadeira Vermelha”, sobre a depressão e revelou ter pensado também ela no suicídio.

Agora, duas semanas depois da morte trágica do ator, a apresentadora decidiu falar melhor sobre o tema e sobre a fase menos boa que viveu.

“Senti, depois daquelas minhas palavras no Passadeira Vermelha, que quando estivesse mais fortalecida falaria melhor com vocês sobre o que vivi e que me levou a precisar de ajuda especializada”, começou por escrever na legenda de um longo texto que publicou no seu Instagram.

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Liliana Campos lembrou que a morte da mãe, em 2016, “foi muito dolorosa” para si mas não foi só esse acontecimento que a levou à “espiral de dor” pela qual passou:

“Eu sabia que a Mãe já estava num lugar melhor. Aliás nunca há um motivo são sempre vários. Quando me dei conta da maldade que existia à minha volta, das mentiras, do estar a contar com um porto que pensei ser seguro mas que afinal estava completamente minado, de várias tentativas para que eu e o Rodrigo nos afastássemos, fez-me perceber que durante os 4 anos em que juntamente com o meu irmão fomos cuidadores da minha Mãe tinha mesmo tido a minha Vida em stand-by”, referiu.

A anfitriã do “Passadeira Vermelha” destacou também que, nessa altura, deparou-se com uma menopausa precoce que a fez ver cancelado o sonho de gerar um bebé e que, a partir de então, teve mesmo de procurar ajuda:

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“Mais uma vez não era só a menopausa que me fazia estar ali, havia muito mais para tratar. Na altura não conseguia ver nada de bom… Estava numa espiral de DOR”, desabafou.

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💦💦💦 Senti, depois daquelas minhas palavras no Passadeira Vermelha, que quando estivesse mais fortalecida falaria melhor com vocês sobre o que vivi e que me levou a precisar de ajuda especializada . A partida da minha Mãe foi muito dolorosa, pelo sofrimento que presenciei , mas esse não foi o motivo principal. Eu sabia que a Mãe já estava num lugar melhor. Aliás nunca há um motivo são sempre vários. Quando me dei conta da maldade que existia à minha volta , das mentiras , do estar a contar com um porto que pensei ser seguro , mas que afinal estava completamente minado, de várias tentativas para que eu e o Rodrigo nos afastássemos, fez-me perceber que durante os 4 anos em que juntamente com o meu irmão fomos cuidadores da minha Mãe,tinha mesmo tido a minha Vida stand-by,e não tive tempo,consciência ou capacidade para ver quem me rodeava e da forma como o faziam. Tudo isto acompanhado com o início de um tratamento de fertilização contra o tempo e a menopausa, que para mim estava a chegar precocemente,e que me ia impedir de gerar o bebé que tanto desejava,mas que fui adiando… Pela minha ginecologista, a Dra Linda Fradique fui aconselhada a procurar a psiquiatra Dra Ana Peixinho, ambas do @lusiadassaude. Mais uma vez não era só a menopausa que me fazia estar ali, havia muito mais para tratar. Na altura não conseguia ver nada de bom… Estava numa espiral de DOR. . Continuo no próximo Post.O Instagram não me deixa escrever mais neste 🙃. .

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Liliana Campos referiu que nesse momento começou a sentir uma vontade imensa de “desaparecer”:

“O Rodrigo não sabia lidar com a situação, e eu também não. Não via saída. Não tinha força para lutar… para pegar nos cacos e reconstruir o que eu tinha deixado destruírem. Nessa altura achei que não estava cá a fazer nada. Se calhar, desaparecer seria o melhor. Desaparecer para sempre. Desaparecer daqui. Desaparecer sem dizer nada a ninguém e ir para o outro lado do Mundo”, admitiu.

A apresentadora da SIC contou que, à semelhança do que fez durante o tempo em que foi cuidadora da progenitora, se refugiou no trabalho, revelando que depois, no seu lar, não conseguia “desligar”:

“Ia para casa e não dormia. Achei que podia ficar maluca por não conseguir descansar. Recorri a terapias alternativas e apareceram várias pessoas que ainda hoje ocupam um lugar importante na minha Vida..”, destacou.

Liliana Campos contou que, com a ajuda de várias pessoas e terapias, que continuam a fazer parte da sua vida, conseguiu recuperar o sorriso:

“As Constelações Familiares com a terapeuta Joana, começaram a aliviar a minha Dor. Sou-lhe muito grata”, considerou.

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💦💦💦. Continuação do último post… . Soube que precisava de ajuda. O Rodrigo não sabia lidar com a situação, e eu também não. Não via saída . Não tinha força para lutar… para pegar nos cacos e reconstruir o que eu tinha deixado destruírem. Nessa altura achei que não estava cá a fazer nada. Se calhar, desaparecer seria o melhor . Desaparecer para sempre. Desaparecer daqui. Desaparecer sem dizer nada a ninguém e ir para o outro lado do Mundo. O trabalho que já tinha sido o meu escape durante a doença da minha Mãe, continuou a ser muito importante para mim. Não quis baixa, não faltei um único dia. Ali desligava e por momentos tentava abstrair-me do meu Mundo a desabar. Mas ia para casa e não dormia. Achei que podia ficar maluca por não conseguir descansar. Recorri a terapias alternativas e apareceram várias pessoas que ainda hoje ocupam um lugar importante na minha Vida – falo do Nuno, do Gonçalo, da Manú, da Rute e da Lisa, cada um por motivos diferentes, mas todos eles de uma importância vital. As Constelações Familiares com a terapeuta Joana, começaram a aliviar a minha Dor. Sou-lhe muito grata. Preciso de voltar a estar com ela para lhe transmitir o quão importante foi e continua a ser na minha Vida. E voltar a fazer aquelas terapias que tanto me ajudaram. O meu primo Paulo, o amigo que esteve sempre comigo, falou-me da Dra Rosa Basto . Fez-me acreditar que a Dra seria determinante na minha Vida . Acreditei nele, e assim foi. Na verdade não estive muitas vezes com a Dra Rosa, mas estive sempre que precisei , e sei que temos uma relação para o resto da Vida, quer seja a de paciente com a sua médica , quer seja a de amizade. ( Está difícil terminar este texto. Claro que é pela importância que tem, porque não quero deixar nada por dizer, é porque o poder de síntese nunca foi o meu forte …). . @clinicadrarosabasto .

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