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Lili Caneças recorda “tampa” que deu a dois cantores internacionais: “Não vou contigo…”

Lili Caneças recordou quando trabalhou na TAP e fez várias revelações sobre esse período…

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Lili Caneças/Instagram

Lili Caneças participou na rubrica ‘8 Décadas, 8 Histórias’, promovida pela TAP Portugal, e partilhou durante a entrevista que o seu primeiro emprego foi precisamente na companhia aérea.

Ao falar em primeiro lugar da sua primeira memória com a TAP, a socialite contou: “O meu sonho era passar os meus 18 anos em Roma. Comprámos o bilhete na TAP, porque a minha mãe era muito amiga da mulher do Engenheiro Vaz Pinto, que na altura era presidente da TAP. Comprou-me um bilhete de executiva e veio o diretor/chefe de cabine, muito querido, que era muito bonitinho. Então ele disse: “Não quer passar para primeira classe?”. “Eu quero, que querido”. Então a minha primeira ideia e recordação da TAP é ótima“.

Já sobre o seu primeiro emprego, Lili Caneças detalhou: “Abriu um concurso para a TAP e eu tinha todos os predicados para ser. Tinha que ser bonita, tinha que ser simpática, falava seis línguas nessa altura. Entrei na TAP exatamente em 1962. Gostei muito de estar na TAP e devia ter ficado lá mais tempo, porque depois casei-me. Como era a única que sabia falar alemão, como era muito querida, simpática e falava uma quantidade de línguas, normalmente fazia a parte boa: os VIP’s, fazia o lost and found [perdidos e achados], só não fazia o check-in“.

No momento de destacar a história que mais a marcou nesse período, Lili Caneças recordou: “Conheci o Charles Aznavour, que era um dos maiores cantores do mundo. Eu falava bem francês, ele ficou tão encantado comigo que convidou-me para eu ir com ele para Paris. Eu tive o privilégio de ouvir o Aznavour cantar-me ao ouvido. E eu assim: “Olha, eu não vou contigo para Paris”. De repente estava tudo excitadíssimo e deixou-me um perfume, muito querido. E vocês não têm noção da quantidade de atores, cantores, era tudo gente de alta sociedade, com muito poder, e tudo vinha pela TAP“.

O cantor francês Charles Aznavour não foi a única personalidade que Lili Caneças conheceu: “De toda a gente que eu conheci, talvez fosse destacar o Paul McCartney, que eu fui almoçar com ele, para fazer VIP, enquanto ele esperava. E ele foi muito querido, convidou-me se eu não queria ir, porque ele ia jogar golfe“.

Tal como sucedeu com Aznavour, a socialite deu nova “tampa”: “Eu disse que adorava as músicas dele, que adorava os Beatles, mas que muito obrigada, não estava nada interessada em ir com ele. Deu-me um autógrafo num papelinho que eu fui buscar do meu bloco da TAP, este papelinho tem 60 anos“.

Veja em baixo:

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