Famosos
Julia Pinheiro faz novas revelações sobre a sua adolescência: “Era uma presa fácil… sujeita a várias humilhações”
Júlia Pinheiro confessa que este é um tema que a comove e a faz sentir vontade de salvar todas as crianças e adolescentes…
Foi na passada terça-feira (20) que se assinalou o Dia Mundial de Combate ao Bullying, e Júlia Pinheiro usou as suas redes sociais e o seu blog para chamar a atenção sobre o problema.
A apresentadora das tardes na SIC, que há dois anos havia feito algumas revelações da sua infância, nomeadamente ter sofrido de bullying, por forma de assinalar o dia partilhou um pouco mais do que sofreu na adolescência:
“Há cerca de dois anos, na apresentação do programa Júlia, revelei um lado mais sombrio da minha infância. Acabei a primeira classe sem saber ler nem escrever. O que me terá proporcionado, desde cedo, a sensação de ser diferente (…) O meu percurso académico foi feito mais a solo… Mas na escola, estarmos rodeados dos amigos mais populares é que é fixe. Na adolescência, estava muitas vezes sozinha.”, começou por escrever.
No seu blog, a apresentadora deixou um texto onde revelou alguns episódios que, apesar de já os ter resolvido na sua cabeça, confessa não os conseguir esquecer: “Está resolvido mas não me esqueço.”
Júlia Pinheiro revela que a sua adolescência foi difícil, que se sentiu só e que sofreu de bullying na escola: “Sentia-me efetivamente sozinha, o que me tornou uma presa fácil. Fui vítima de bullying e sujeita a várias humilhações. Fui discriminada: era muito alta para a idade. Era magra. Acrescentaram-se ainda razões políticas. Em pleno PREC, 1975, a minha família possuía um negócio bem sucedido e conhecido na minha comunidade. Por esse motivo e, nos fervores da revolução, fui insultada na escola com palavras, cujo o significado me escapava. Gritavam o meu nome bem alto a adjetivavam com provocações e insultos. Está resolvido mas não me esqueço. Fui humilhada.”
A apresentadora revela que este é um tema que a comove e a faz sentir vontade de salvar todas as crianças e adolescentes que se sentam no seu programa, mas na impossibilidade de o fazer como gostaria, resta-lhe usar as ‘armas’ que tem ao seu alcance:
“Hoje, pelo meu sofá, já passaram outras vítimas, as quais eu “salvaria”, se estivesse nas minhas mãos e ao meu alcance. Resta-me contar e partilhar as histórias, na esperança de que todos estejamos mais atentos aos sinais de uma situação que é preocupantes nas escolas e devastadora para as vítimas.”, declarou.
“Hoje, Dia Mundial de Combate ao Bullying, dia em que são revelados dados perturbadores (Sessenta e cinco por cento das crianças com obesidade em Portugal sofrem de bullying escolar, segundo uma sondagem divulgada hoje, que aponta para um agravamento da situação devido ao confinamento provocado pela pandemia de covid-19), junto-me ao grito de alerta que é preciso fazer ecoar junto da população mais jovem: Insultos, alcunhas e comentários inapropriados discriminatórios cometidos contra crianças não são comportamentos aceitáveis.”, termina.
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