Júlia Pinheiro confrontada por ‘ex’ de Cláudia Jacques: “Eu sei que ela é sua amiga…”

Cláudia Jacques concedeu uma entrevista a Júlia Pinheiro para o seu programa, que foi emitida na SIC, no passado dia 25 de março.

A relações-públicas falou, a dada altura, do ex-companheiro, Olivier da Silva, de quem se separou, depois de este ser acusado por vários crimes de burla e branqueamento de capitais.

“Ele foi acusado de burlas na venda de casas de apartamentos aos franceses no Algarve e de compra e venda de carros… foi em junho, em outubro divorciei-me”, disse a socialite na altura, referindo também que viveu “um inferno” e que teve de planear a sua saída de casa.

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Esta terça-feira, 21 de abril, o empresário decidiu entrar, via videochamada, no programa de Júlia Pinheiro, com vista a repor a sua verdade perante as acusações de que foi alvo e para responder a Cláudia Jacques.

“Eu lamento muito esse episódio (…). Eu estive casado com a Cláudia Jacques e, no início, foi um romance muito bonito. Eu não sei a que inferno é que a Cláudia se referiu, só sei que tivemos um casamento numa ilha, fizemos viagens repetidas nos melhores hotéis….”começou por dizer, tendo sido interrompido por Júlia Pinheiro.

“Não, não, eu sei que ela é sua amiga, eu sei que ela é sua amiga…”, atirou o empresário, continuando: “Se me deixar acabar, eu acabo. A Cláudia diz que viveu um inferno. Ora bem, o inferno foi partilhado. Quando ela diz que teve de pensar para organizar a saída de sua casa, não é verdade, eu é que saí de casa”, afirmou.

A ligação acabou por ficar perdida e Olivier falou depois apenas por telefone.

Sem rodeios, esclareceu então a sua situação judicial em Portugal.

“Eu estou farto que em Portugal os media tenham essa mania de falar de coisas que não sabem… eu fui acusado e fui condenado em dezembro por 8 anos por crime de burla e branqueamento de capital”, começou por admitir.

De seguida, desmentiu as acusações de que tem sido alvo na imprensa sobre estar “foragido da justiça” e esclareceu: “Isso é completamente surreal”.

“Esse processo já foi julgado em Portugal mas o que ninguém fala é que esse processo já foi julgado em França e eu já fui condenado em França meses antes, exatamente o mesmo processo só que em França, como eu fundamentei o meu processo com provas, o juiz considerou que não havia burla e requalificou o crime em abuso de confiança…”.

Julia Pinheiro acabou por contrapor, referindo-se à pena que sofreu de oito anos: “Isso em França, em Portugal houve outro entendimento, o senhor deve ter feito outras coisas em Portugal”.

Olivier da Silva afiançou que “foi o mesmo processo”, atirando de seguida: “O seu conhecimento sobre o meu processo é muito relativo”, referiu, ao passo que a apresentadora respondeu: “Não, não é. Posso garantir-lhe que não”.

No final, Júlia Pinheiro agradeceu a sua participação e entrou em contacto com a advogada Iris Baptista para saber os contornos precisos de uma situação deste tipo.

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