Jovem de 18 anos morre após ser espancada por 10 raparigas num shopping

Mariam Moustafa, de 18 anos, morreu ontem, depois de ter sido atacada por um grupo de dez raparigas em Nottingham, Inglaterra, três semanas antes, no que se suspeita ter sido um ataque de origem racial.

A hashtag “Os direitos de Mariam não serão perdidos” ficou entretanto viral no Egito.

O promotor-geral do Egito solicitou informações sobre a investigação sobre a morte da jovem, de acordo com a BBC.

A polícia de Nottinghamshire disse em um comunicado: “Neste momento, a partir da nossa investigação, não há informações que possam sugerir que o assalto foi motivado pelo ódio racial, mas continuamos a manter uma mente aberta em relação ao caso”.

O tio de Mariam disse à BBC que acreditava que o grupo, de cerca de 10 raparigas, começaram a bater sua sobrinha antes de correr para entrar num autocarro, e fugir.

O homem revelou que as raparigas continuaram a bater na sobrinha até ela desmaiar, e um homem ter interrompido a briga para a ajudar.

O pai da jovem estudante de engenharia disse: “Quando a Mariam nasceu, fiz o meu melhor por ela. Vim para aqui pelo futuro e educação da minha filha. Isto não é justo”.

A irmã mais nova, Mallak Moustafa, disse que viu algumas pessoas envolvidas “a rir do coma da minha irmã” no Instagram.

“Eu só sinto falta da minha irmã, e não acho justo que se estejam a divertir-se à conta de uma tragédia”, disse.

“Nós pensámos que a Inglaterra seria o nosso futuro, ser engenheira um dia, tudo o que queríamos ser, por isso o meu pai trouxe-nos para Inglaterra.”

Mariam Moustafa era estudante de engenharia no Nottingham College. Yultan Mellor, vice-diretor da faculdade, disse que Mariam era “amada e capaz” e tinha “fortes aspirações para os estudos e eventual carreira”.

“Todos na faculdade estão chocados e entristecidos ao saber da morte de Mariam Moustafa”, disse Mellor.