José Castelo Branco arrisca ficar em prisão preventiva: “O Ministério Público decidiu…”

José Castelo Branco foi detido na manhã desta terça-feira, dia 7 de maio, no âmbito da acusação por violência doméstica de que foi alvo pela mulher, Betty Grafstein, de 95 anos. O socialite deverá ser ouvido nos próximos dias no Tribunal de Sintra e aguarda-se a deliberação de medidas de coação.

Carlos Anjos, comentador na CMTV, começou por explicar a detenção de José Castelo Branco: “O Ministério Público decidiu que queria que o José Castelo Branco, o arguido, fosse ouvido não pela polícia, pela GNR, não pelo Ministério Público, mas fosse presente a juiz para que fosse o juiz já a fixar as medidas de coação e as medidas de proteção ao José Castelo Branco“.

O comentador destacou “medidas de proteção da vítima” e acrescentou: “Atrevo-me já a dizer qual é que é que vai ser: vai ser a proibição de contactos durante a investigação entre um e outro. E acho que se ele ficar solto, se o juiz não lhe aplicar a pena de prisão preventiva, vai ser uma proibição de contactos controlada por pulseira eletrónica“.

Sobre a possibilidade de José Castelo Branco ficar em prisão preventiva, Carlos Anjos defendeu: “Neste caso, acho que há aqui algo que corre a desfavor de José Castelo Branco. É que ele não tem residência em Portugal. Desde que isto aconteceu, ele já esteve em três residências“.

O comentador disse também: “O Ministério Público possa ser tentado, e pelo menos no mandado foi, a dizer que há aqui perigo de fuga dele e a aplicar a medida de coação mais rápida, mais dura, pelo menos no curto prazo. Não me surpreenderia se isso acontecesse, tendo em conta que há dinheiro, há capacidade de sair do país e ele tem residência num país estrangeiro“.

Carlos Anjos referiu ainda que “a última palavra é do juiz de instrução” e destacou que o juiz “é exigente, severo e com mão de ferro“: “Avalia os factos nus e crus e aplica a lei“, finalizou.