José Castelo Branco acusado de “queimar” Betty Grafstein: “Isto também configura violência doméstica?”

Segundo avança o Correio da Manhã na edição do jornal desta quarta-feira, dia 27 de novembro, Betty Grafstein terá sido alegadamente “torturada” por José Castelo Branco “com óleo a ferver“.

Na realidade, o episódio é bem mais simples do que o título que a acompanha: Betty disse aos médicos e enfermeiros da CUF Cascais, onde esteve internada, que José Castelo Branco, uma vez, “irritou-se e mandou uma frigideira ao chão, fazendo com o que o óleo salpicasse para cima dela, provocando-lhe queimaduras ligeiras“. A norte-americana acrescentou também que, numa outra discussão, o socialite “borrifou-lhe perfume para os olhos e ainda lhe terá dito: “Não chores, que isso estraga a maquilhagem“.

No programa ‘Noite das Estrelas’, da CMTV, transmitido esta terça-feira, 26, Maya acrescentou que Betty “ficou muito queimada“, o que é diferente das “queimaduras ligeiras” provocadas pelo acidente, e questionou: “Isto aqui também configura violência doméstica? Eventualmente um acidente com uma frigideira ou também um ato propositado de atirar uma frigideira ao chão com óleo fervente“.

Carlos Anjos, comentador da CMTV, deu resposta e explicou: “Se José Castelo Branco fizesse isto com o intuito de agredir Betty Grafstein, era uma ação de violência doméstica. Se foi um acidente doméstico em casa, em que ele estava a cozinhar e, por qualquer razão, deixou cair a frigideira ou saltou o óleo da frigideira, não, é um acidente que pode acontecer a todos nós“.

Neste âmbito, o comentador esclareceu: “De qualquer forma, vamos lá ver se nós nos entendemos quanto ao processo: o processo pode ter muitas folhas, o que é certo é que a acusação só tem 14 e as provas que contam são apenas aquelas que estão na acusação. Tudo o resto que está no processo, a partir deste momento, em termos de acusação contra José Castelo Branco, deixa de ter influência porque o Ministério Público deu valor aquilo que estava no processo e que acha que são factos criminais, factos punidos por lei“.

Quanto ao episódio das “queimaduras ligeiras“, Carlos Anjos foi perentório: “Essa questão da frigideira não consta da acusação, o Ministério Público não refere esse episódio. Não referindo esse episódio, quer dizer que o Ministério Público não lhe deu relevância criminal. Neste momento, José Castelo Branco não pode ser acusado por rigorosamente mais nada para além daquilo que está na acusação. As declarações prestadas aos órgãos de polícia criminal não têm validade em tribunal, em audiência de julgamento, têm que ser repetidas em audiência de julgamento“.