João Loy faz apelo após morte de Luís Aleluia: “Não inventem doenças ao Luís…”

Luís Aleluia partiu aos 63 anos na passada sexta-feira, 23 de junho. O ator foi hoje homenageado em vários programas de televisão, um deles o ‘Praça da Alegria’, na RTP1.

Em estúdio, Sónia Araújo e Jorge Gabriel receberam vários amigos do ator e no exterior, mais concretamente na Casa do Artista, Tiago Góes Ferreira teve também oportunidade de conversar com outras tantas personalidades que privavam com Luís Aleluia, como por exemplo João Loy, que recebeu uma mensagem em jeito de despedida horas antes da morte do amigo.

“No dia 13 de junho estávamos a falar por mensagens e eu perguntei ‘estás bem mano?” e não obtive resposta nenhuma, o que é perfeitamente normal entre mim e ele (…), tanto que a primeira frase dele é a responder à pergunta que lhe fiz no dia 13″, começou por explicar.

E continuou: “O resto da mensagem, nós somos muito piegas, temos quase 40 anos de amizade, é muito habitual e eu lembro-me de pensar ‘que mensagem estranha’ e juro por Deus que a primeira coisa que me veio à cabeça foi ‘credo parece uma despedida’ mas não fazia sentido ser a porra da despedida e não dei importância e só lhe respondi 20 minutos depois, até a minha mensagem de resposta foi estranha”.

João Loy recordou depois que, recentemente, Luís Aleluia lhe emprestou um dos seus carros, uma vez que o seu teve uma pequena avaria, salientando a necessidade do ator em “fazer bem aos outros” e terminou com um apelo.

“Não inventem doenças ao Luís, não inventem falta de dinheiro porque não é nada disso, respeitem os dois miúdos dele, que são duas crianças independentemente das idades mas não deixam de ser miúdos e eles estão a sofrer com esta exposição toda, da morte do pai e daquilo que se começa a inventar”, frisou.

No final, e depois de revelar que tem recebido mensagens de pessoas que não conhece a questionar o motivo da morte do amigo, João Loy acrescentou ainda: “(…) Caramba, o Luís morreu, ponto. E há tanta coisa boa para falar do Luís, quero lá saber do que é que ele morreu. Claro que quero saber e é óbvio mas, caramba, isso tem o seu tempo! O que é grave é que o Luís infelizmente morreu, o resto virá. Agora, esta necessidade das pessoas quererem saber os pormenores é uma coisa que me irrita enquanto português”.