Segue-nos
PUBLICIDADE

Famosos

Joana Latino recorda morte trágica do pai: “Pôs-se à frente (…) e acabou por levar ele o tiro”

O pai de Joana Latino foi assassinado num restaurante: “O meu pai foi um herói”, destacou a jornalista.

Publicado

em

Joana Latino recorda morte trágica do pai: “Pôs-se à frente (…) e acabou por levar ele o tiro”
SIC/Site

Joana Latino esteve esta manhã no programa “Casa Feliz”, à conversa com Cláudia Vieira e João Paulo Sousa.

A dada altura, a jornalista da SIC recordou a morte trágica do pai, que foi assassinado num restaurante, quando esta tinha 32 anos:

PUBLICIDADE

“O meu pai estava num restaurante a jantar com uma amiga, apareceu o ex-marido de há muitos anos dessa senhora com uma caçadeira para a matar e o meu pai pôs-se à frente (…) e acabou por levar ele o tiro”, explicou.

Joana Latino partilhou que o processo de luto durou meses e explicou quais foram as formas que encontrou para entender tudo o que aconteceu:

“O que eu consegui foi através da maior ferramenta que eu acho que o ser humano tem que é a empatia (…) para além do que me aconteceu a mim, que foi perder o meu pai (…) eu tenho que pensar no outro lado, o que é que aconteceu àquele homem e à família daquele homem…”, afirmou, revelando que este foi condenado a cumprir quatro anos de pena de prisão.

A jornalista de 48 anos admitiu que tentou colocar-se na pele do assassino e assim entender todo o acontecimento:

PUBLICIDADE

“Todos nós temos pensamentos terríveis às vezes, o que nos distingue como seres humanos civilizados é conseguirmos refrear determinados instintos mas também sabemos que há muitas complicações mentais que, às vezes, nos impedem de conseguir controlar os nossos comportamentos”, disse.

Sobre a família do homem que matou o seu pai, Joana Latino considerou: “Ele tem uma filha mais ou menos da minha idade, eu acho que a vida dela deve ser infinitamente mais complicada que a minha porque o meu pai foi um herói e o pai dela… como é que se tem um pai assassino?, questionou.

Joana Latino revelou depois que a “paz” e “serenidade” da mãe a ajudaram a ultrapassar a sua dor e revolta mas não só. Joana Latino confessou que também teve ajuda psiquiátrica: “Eu tive essa sorte de falar com a minha tia, que é uma profissional da saúde mental, e que me explicou tão somente que tudo o que eu estava a sentir era normal e que eu tinha direito a isso… à raiva, à incompreensão…à negação, tudo e isso foi fundamental”.

No final, a jornalista ainda recordou a morte da mãe, seis anos depois da partida do seu progenitor, vítima de cancro:

“A minha mãe ajudou-me, ao longo dos três anos e meio em que esteve a morrer, a fazer o luto dela em vida”, disse, referindo que a progenitora não fez quimioterapia, por opção própria.

Veja aqui 13:40.

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por Casa Feliz (@casafeliz)

TRENDING