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Joana Amaral Dias sobre o pai: “Morreu no meio da rua…não se justifica”
Joana Amaral Dias ‘abriu o coração’ e contou pormenores da morte do pai, a caminho do hospital, numa ambulância…
A ex-deputada Joana Amaral Dias esteve hoje n’O Programa da Cristina. A psicóloga falou da morte do pai, Carlos Amaral Dias, e além de todo o luto que está a viver, falou da revolta que sente, juntamente com toda a sua família.
Começou por dizer que o progenitor tinha já muitos problemas de saúde, uma vez que em 2012 havia sofrido um AVC grave:
“Ele ficou com sequelas sobretudo físicas, ou seja, de cabeça ele estava porreiríssimo… mas isso também lhe trouxe agravamento de outras coisas, ele tinha diabetes, tinha insuficiência cardíaca…mas enfim era uma situação que estava controlada”, confidenciou.
Referiu depois que durante estes anos em que sofreu muitas limitações no seu corpo, o seu pai sempre foi muito resiliente e sempre se adaptou à sua condição.
Contou que na manhã de 03 de dezembro, Carlos sentiu-se mal e a sua assistente chamou de imediato o INEM:
“É um percurso que se faz em cinco, dez minutos de carro. Chamaram os bombeiros às nove da manha e o meu pai chegou ao hospital já passavam das onze da manhã”, revelou.
“O meu pai morreu no meio da rua com uma paragem cardio-respiratória… ora, tu podes imaginar a nossa dor e o nosso sofrimento, porque todas as pessoas têm direito a uma morte digna (..) e se ele tinha tantas patologias associadas não se justifica nunca, em nenhuma circunstância (…) não ter resposta na emergência médica que merece”, afirmou depois.
Confessou que a sua “luta” agora é evitar que situações destas se repitam no nosso país:
“Se isto acontece com uma pessoa no centro de Lisboa, pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer parte do país e isto aflige-me… nós temos assistido a casos e casos do INEM que não é capaz de acudir”, sublinhou a ex-deputada.
Joana Amaral Dias explicou então que, quando chamaram a primeira ajuda, veio apenas um carro de bombeiros, que acabou por se avariar a caminho hospital.
Foi então pedida uma nova ambulância, que demorou cerca de quarenta minutos a chegar e, segundo a psicóloga, não vinha com nenhum médico “nem se quer com o equipamento de reanimação (…)”, contou, frisando que Carlos chegou já sem vida ao hospital.
O INEM abriu um inquérito para averiguar o sucedido mas Joana garante que, juntamente com a sua família, vai continuar a lutar para mudar esta negligência no nosso país:
“Podes ter a certeza Cristina, que eu e os meus irmãos vamos fazer esta batalha, pelo meu pai (…) Nós vamos fazer esse combate por ele, pela dignidade que ele merece mas também por todos”, admitiu.
“Isto não pode acontecer mais”, terminou, confessando: “Eu tenho já tantas saudades dele”.
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