“Irritado”, Nuno Azinheira ‘arrasa’ Liliana Aguiar: “Nenhuma mulher depois do 25 de abril diz isto!”

Um dos temas comentados no programa ‘Passadeira Vermelha’ desta quarta-feira, 15 de novembro, foi o vídeo publicado por Liliana Aguiar no dia de ontem.

A empresária, que vive atualmente no Dubai, lançou uma questão às mulheres, para que partilhassem consigo quanto gastam por mês a cuidar da sua imagem.

“Nós precisamos de estar lindas, mesmo para acompanhar o nosso namorado, o nosso marido, o nosso companheiro. Porque eu acredito que, se eventualmente nós formos todas descabeladas, e até com um pijaminha porque não temos dinheiro para comparar um vestido, ele não nos vai levar a jantar”, disse, no vídeo (ver aqui).

Perante as palavras de Liliana Aguiar, Nuno Azinheira, um dos comentadores da emissão de hoje, mostrou-se ‘perplexo’ e deixou a sua opinião, sem papas na língua. “Isto é tudo tão ridículo, tão fútil. É a Liliana Aguiar, não me surpreende, ando nisto há muitos (…)”, começou por dizer.

“Esta mulher fresca que vai para o Dubai (…), nasceu em 1940 com certeza porque uma mulher que continua em 2023 a achar que são os maridos que têm que pagar as contas, que são as mulheres que têm que se embonecar para os maridos as levarem a jantar fora, e que o marido “tem sorte porque não gasta dinheiro” com as mãos dela porque têm patrocínios bem é tão tonto, tão risível que dá vontade de chorar”, considerou depois.

“Não é possível que uma mulher que se diz emancipada possa ter esta forma de pensar”

Nuno Azinheira admitiu estar “irritado” com o tema e aquilo que foi dito por Liliana Aguiar, que hoje partilhou novos vídeos a falar com a “mulherada”: “Isto é o pináculo da futilidade. (…) Alguém de quem não se conhece uma profissão nunca, nem em Portugal nem no Dubai, alguém que, uma vez mais, voltou a dizer que é o marido que lhe paga as contas, o mesmo marido que ela há uns meses acusou de violência doméstica (…). Eu, para concluir, diria que ambos têm sorte um com o outro”.

Com vista rematar o assunto, o comentador e jornalista sublinhou ainda: “Isto é da idade média, uma coisa do antigo regime, nenhuma mulher depois do 25 de abril diz isto!”.