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Irritada, Liliana Campos faz reflexão: “Hoje em dia acho muito arriscado mandar um filho para a catequese”

Confrontada com as palavras de Liliana Campos, Joana Latino fez-lhe um agradecimento público…

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Irritada, Liliana Campos faz reflexão: “Hoje em dia acho muito arriscado mandar um filho para a catequese”
SIC Caras

Na noite desta terça-feira, 14 de março, foi para o ar mais um ‘Passadeira Vermelha’, na SIC Caras. A dada altura, a apresentadora Liliana Campos fez uma reflexão sobre os casos de abusos na Igreja, mostrando-se muito irritada com o tema.

“Eu que fiz a catequese, a primeira comunhão, o crisma, fiz tudo, hoje em dia acho muito arriscado qualquer pai mandar um filho para a catequese”, começou por dizer.

A anfitriã do programa mostrou-se revoltada com a atitude dos bispos perante toda a polémica, destacando o muito que as vítimas sofrem e têm sofrido com toda esta situação: “Cada vez que aqueles senhores bispos abrem a boca a primeira coisa que deviam fazer era pedir perdão às vítimas porque ainda não ouvi ninguém fazê-lo com o coração, só se preocupam com o dinheiro que alegadamente vão ter que pagar na indemnização que, pelos vistos, não vai acontecer porque isto não vai… não sei se não vai… eles acham que isto vai passar, mas não vai passar!”, frisou.

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Joana Latino decidiu ‘aplaudir’ as palavras de Liliana Campos sobre estes crimes na Igreja Católica, fazendo com que esta reforçasse a sua opinião. “Olha deixa-me só agradecer, a Liliana tem sido das pessoas mais razoáveis em todos os espectros do mediatismo a falar deste tipo de coisas porque é precisamente isso, é precisamente o que tu disseste, obrigada por dares voz a isto!”, disse a jornalista e comentadora.

Liliana Campos completou então, muito irritada: “Até suo, irrita-me! É o que eu digo, se eu tivesse um filho pequenino, não ia para a catequese e a mim a catequese fez-me lindamente. Eu, na altura, quando ia, era ao sábado à tarde, (…) chegava a ir contrariada mas chegava lá e gostava e muitos anos depois eu dei valor àquele tempo (…) mas hoje, se fosse mãe, eu não os queria na catequese enquanto isto não ficar resolvido!”.

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