Irmão “indignado” com Marco Paulo: “Foi um ingrato. Que mal lhe fizemos nós?”

Ernesto, irmão mais velho de Marco Paulo, falou à Nova Gente sobre o facto do cantor ter excluído a família de sangue do seu testamento e beneficiar o compadre, António Coelho, o afilhado, Marco António, e Eduardo Ferreira, bombeiro de quem era amigo.

A publicação revela que Ernesto “está internado” desde outubro “com um problema grave na coluna” e que só teve conhecimento da morte de Marco Paulo no dia do seu funeral, “porque a família estava preocupada com a sua reação“.

O irmão mais velho de Marco Paulo também “só foi informado” da leitura do testamento a 30 de novembro e conta qual foi a sua “primeira reação“: “Já? Ainda agora ele morreu… Estão a falar a sério? Não acredito. Se assim é, foi um ingrato, esteve muito mal. A família toda esteve com ele até ao último minuto de vida dele, só não fez por ele o que não pôde. Nunca esperei. Nunca ninguém da família lhe fez mal ou o tratou mal, antes pelo contrário“.

Ernesto também acrescentou: “Ainda voltei a perguntar ao meu filho: “Não deixou mesmo nada para a família? Nem uma cadeira? Nem temos direito às memórias de família, dos meus pais e até dos meus avós, fotos de parede dos meus pais, objetos de família sem qualquer valor monetário, inclusive a pedra mármore da campa da minha mãe que estava no cemitério e que está lá na quinta?”. Que mal lhe fizemos nós para ele ter esta atitude? O que é que a família toda lhe fez? Somos todos maus?“.

“Indignado“, o irmão mais velho de Marco Paulo acusou ainda o cantor: “Bom, a verdade é que ele nunca ajudou ninguém da família, em rigorosamente nada, e nós também nunca lhe pedimos nada. Mas demos-lhe muito. Mas eu questiono: para que quer o Toni, o Marquinho e esse bombeiro as fotos que estão lá na quinta e que são da nossa família? Para meterem no lixo? Ele sempre foi muito fácil de ser influenciado, nunca pensou muito por ele. Acreditava e seguia tudo o que os mais próximos lhe fossem meter na cabeça“.