Famosos
Irmã de Maria Lisboa fala da condenação da cantora (e não só): “Acredito piamente…”
No programa ‘Manhã CM’, da CMTV, Eva Mendes repôs a verdade e recordou: “Ela disse que não tinha família, que não éramos nada na vida”…

Rui Oliveira e Ágata Rodrigues receberam Eva Mendes, irmã mais nova de Maria Lisboa no programa ‘Manhã CM’, da CMTV, desta sexta-feira, 23 de maio, para uma conversa com o objetivo de “repor a verdade” sobre a biografia da cantora, lançada em 2016, e também reagir à condenação da cantora pelo crime de furto qualificado para com a ex-agente, Cristina Paiva.
Após a separação dos pais, que se “davam mal“, Eva contou que deixou de ter contacto com a irmã quando esta tinha 15 anos e foi viver para o Porto. A relação entre as duas “não era má“. Ainda assim, não deixa de destacar: “Eu, diretamente com ela, nunca tive problemas, a gente via era as situações, as reações, o mau feitio, a personalidade forte, a maneira como ela lidava com a gente, não era dizer que era mais que nós, mas havia ali aquela coisa. Não digo vergonha, mas ela era a artista e nós éramos as irmãs. Ela tinha assim um bocado a mania, que ainda hoje tem, de olhar de lado um bocadinho para a gente“.
Eva Mendes diz também que Maria Lisboa “não” tinha uma relação carinhosa com o filho, Pedro: “Daquilo que a gente sabia, não. A minha irmã, como era fadista, trabalhava de noite, precisava de dormir de dia, o meu sobrinho foi criado com uma ama, no Porto. [Relação] negligente não vi, mas a forma como ela tratava, a maneira como se exprimia sobre o filho, não era agradável aos nossos olhos“.
Maria Lisboa, aos olhos da irmã, “nunca aceitou” o filho, que “era homossexual“. Eva diz ainda que “quem não fizesse a vontade dela, a coisa não corria bem“: “Chegava a dizer às irmãs que elas não eram normais“.
Visivelmente emocionada neste momento da conversa, a irmã mais nova de Maria Lisboa esclareceu que o filho da cantora “não se suicidou“: “Ainda ontem vi nas redes sociais que ele suicidou-se porque a mãe não aceitava por ele ser gay. É mentira! O meu sobrinho telefonou-me a uma sexta-feira ou sábado e ele ia passar a Páscoa com a gente e disse: “Tiazinha, não vou poder estar aí na Páscoa porque eu, segunda-feira, tenho uma entrevista de trabalho”. O meu sobrinho estava desempregado, vivia do fundo de desemprego, penso eu, estava a passar dificuldades e não pedia ajuda à mãe, não queria, não sei se era por orgulho. E acredito que ela ajudasse muitas vezes, mas naquele momento ele preferia estar no canto dele. Entretanto, ele telefona-me a dizer que vai ao centro de emprego. E eu disse: “Está bem filho, a gente depois vê”. E na segunda-feira, telefonaram a dizer que ele tinha falecido. Porque ele foi apanhar o comboio e que tinha fones no ouvido, não ouviu o comboio e foi cuspido“, explicou.
Após a morte do filho de Maria Lisboa, Eva contou que a irmã “disse nas notícias e na televisão que não tinha família“: “Mas quando o meu sobrinho morreu, nós estávamos lá. A família, a mãe, o pai, as irmãs. E quando foi o funeral do meu sobrinho, aí apercebi-me de muita coisa e que, realmente, uma mãe que perde um filho supostamente não telefona para as rádios, para as televisões, estamos em luto, estamos em dor“.
Confusa com a presença da imprensa no funeral do filho de Maria Lisboa, Eva Mendes acrescentou: “Até à morte dele, ela nunca falou dele, da família, nem do pai, nem da mãe. Ela pode ter as razões dela, deve ter, porque o que ela passou na infância todas nós passámos. Mas ela fazia questão de não falar do filho, fazia questão de não falar da família. Só depois da morte do filho, começaram a saber que havia um filho“.
Livro biográfico de Maria Lisboa com várias mentiras
Depois, Eva Mendes relatou que o livro biográfico de Maria Lisboa, ‘Nas Mãos De Deus’, conta com várias mentiras: “Quando esse livro saiu, a minha irmã e a minha sobrinha foram a minha casa e trouxeram o livro. Fiquei chocada! O livro diz lá tanta coisa, mas principalmente diz que não éramos nada na vida, que ela tinha um restaurante – nunca lhe conheci um restaurante na vida – nós íamos pedir-lhe dinheiro, e se lhe pedíssemos, éramos família. Uma vez falei com o meu ex-cunhado, que era o ex-companheiro dela, em que eu lhe pedi ajuda, tinha três filhos pequenos, fiquei sem emprego. Nunca houve resposta. Mas Não é verdade!“.
O livro foi escrito pela ex-agente, Cristina Paiva, que admitiu no programa ‘Júlia’, da SIC, o arrependimento por ter relatado várias mentiras sobre a vida de Maria Lisboa. Já sobre o crime de que a cantora foi acusada, a irmã não tem dúvidas: “Não foi nada que nos surpreendesse, derivado ao meu feitio da mana. Porque ela era uma pessoa que tinha assim ataques de mau feitio, explosivos. Eu disse à outra mana: “Que horror, ao ponto em que ela chegou”“.
“A situação com a dona Cristina foi muito grave, acredito piamente que ela tenha feito, por vários motivos, porque ela era uma pessoa que não gostava muito de ser contrariada. A Cristina foi só mais uma vítima dessa contrariedade: ou estás comigo, ou estás contra mim“, defendeu Eva Mendes, que garantiu por fim: “Eu vim cá para limpar um pouco o nosso nome: nós não somos miseráveis, as manas são trabalhadoras, pessoas batalhadoras da vida“.
Ex-agente de Maria Lisboa recorda “terror” e reage à condenação da cantora: “Esperei anos por isto…”
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