“Irmã da Fanny”? Carina Rodrigues atira: “Fogo, eu tenho nome…”

Carina Rodrigues foi a convidada desta terça-feira, dia 25 de julho, de Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI. A jovem ‘abriu o coração’ para recordar a perda dos filhos gémeos, em maio do ano passado, e ainda sobre o nascimento do filho Zayonn, em abril deste ano.

A dada altura da conversa, Carina Rodrigues confessou que no início ficava muito afetada pelo facto de ser conhecida como “irmã da Fanny Rodrigues”: “Não gostava disso. Acho que somos todos iguais”, começou por dizer.

A jovem ainda recordou algumas situações com que se deparou quando a irmã ficou conhecida: “Claramente que nós temos todos uma expectativa de alguém, de conhecer essa pessoa, de gostar, porque, lá está, eles mostram-nos o que são (o que eles aparentam ser também, às vezes), mas, para mim, era: ‘Fogo, estou com a minha irmã’. Para mim, não tinha sentido, na altura – também era muito diferente a fama -, estar num sítio e, de repente, o shopping ter de fechar porque a minha irmã estava lá… E eu não entendia isso”.

Ao longo do tempo, Carina Rodrigues começou a lidar melhor com as situações: “As pessoas também vão entendendo que ‘ok, a Fanny é só a Fanny, é uma pessoa como outra, que gosta de ouvir música, que gosta de falar aos berros, que gosta de dançar’”, acrescentou.

“Foi muito difícil também ‘olha a irmã da Fanny’. Fogo, eu tenho nome. Eu sou a Carina. E ela sabe perfeitamente disso. Eu gosto muito de ti, mas eu sou a Carina”, confessou ainda.

A jovem considera que estas situações a podem ter prejudicado no mundo da música: “Mas agora eu tenho noção de que, se eu conseguir, é por esforço meu, esforço de equipas que eu possa ter, do meu namorado. Porque quem canta sou eu”, terminou.

Veja aqui esta parte da entrevista.