Inês Herédia deixa mensagem em direto à DGS: “É uma vergonha…já chega”

Inês Herédia esteve esta quinta-feira, 2 de setembro, no programa “Dois às 10”, à conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos. A atriz, que se estreou ontem no papel de “Roxie”, na nova temporada do teatro musical “Chicago”, falou não só deste desafio como do projeto “Festa é Festa”, onde interpreta a icónica “Nelinha”.

“Eu fiz a audição para o “Chicago” há dois anos e meio, para a primeira temporada, e tinha sido mãe há um mês (…) fui, não fiquei, doeu-me imenso (…) e passado um ano e meio, recebo um telefonema do Diogo Infante, eu nunca tinha trabalhado com ele, e ele disse mesmo “eu vou direto ao assunto, preciso de uma protagonista nova, queres fazer o “Chicago”?” e eu “Sim”…”, começou por contar.

No final da entrevista, Inês Herédia explicou que a peça está em cena de quarta a domingo, no Teatro da Trindade, e deixou ainda um “recado” à DGS, tal como já havia feito recentemente:

“É seguro vir ao teatro! Queria aproveitar para pedir  à DGS que, por favor, nos deixem encher as salas, como estão a encher em todo o lado da Europa, a norma que vocês fizeram sair cá para fora não é uma coisa real, disseram que 75% da sala podia estar cheia, 75% das salas com pessoas de pé não podem estar cheias”, começou por dizer.

Destacou que “os transportes públicos vão cheios de pessoas” e que, por isso, é uma incoerência, as salas de espetáculos continuarem a ter restrições: “É inadmissível, nós partilhámos tudo o que foi os vossos conteúdos, no início da pandemia…por isso estejam do nosso lado por favor, a restauração já avançou, os transportes públicos já avançaram, só nós é que não avançamos. É uma vergonha, vocês esquecem-se de nós, e já chega! É de mais!”.

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