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Indignado com o Qatar, Eduardo Madeira recusa campanha: “Faz falta o dinheiro? Faz. Mas foi uma opção em consciência…”

“Morreram 15 mil pessoas a construir estádios de futebol, mas ninguém quer saber dessa merda”, confessou o humorista…

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Indignado com o Qatar, Eduardo Madeira recusa campanha: “Faz falta o dinheiro? Faz. Mas foi uma opção em consciência…”
Reprodução | Instagram

Eduardo Madeira recorreu às redes sociais na noite desta quinta-feira, 17 de novembro, para partilhar a indignação que sente em relação à escolha do Qatar para palco do Campeonato do Mundo de futebol, que arranca já neste domingo, e para o qual a seleção nacional partiu na manhã desta sexta-feira.

O humorista diz-se de consciência tranquila depois de ter recusado uma campanha publicitária que tinha como mote o Mundial e afirmou: “A minha decisão foi não fazer publicidade a este mundial. Foi difícil. Recusei uma proposta publicitária muito simpática (não ao nível de um Rod Stewart ou de uma Dua Lipa, mas simpática). Faz falta o dinheiro? Faz. Mas foi uma opção em consciência. Não é a consciência que me paga as despesas mas decidi assim. Agora é aguentar”, pode ler-se.

O ator mostra-se muito critico: “Nenhum respeito pelos direitos humanos, nem o mínimo sinal de abertura. A FIFA finge que não vê a ponta de um corno do que se passa ali. O resto do mundo finge que não a vê a ponta do outro corno. Quem vê o par de cornos na sua mastodôntica dimensão e fala no assunto é desmancha prazeres”, começa por escrever.

“Morreram 15 mil pessoas a construir estádios de futebol, mas ninguém quer saber dessa merda. Desculpem lá, sei que é chato, mas eu acho um nadinha de mais. 15 mil pessoas é um MEO Arena cheio”, pode ler-se ainda.

“Mulheres e gays não entram no Clube do Qatar, mas vamos fazer de conta que isso não está a acontecer. Anda tudo a gritar por mais igualdade, mais inclusão, mais liberdade, mas agora vamos fazer aqui uma pausa e depois já seguimos com essa conversa, porque há aqui muitos interesses em jogo”, alertou ainda.

“80 mil litros de água dia e outros disparates faraónicos (bom termo) num momento de conscientização da crise climática”, pode ler-se também.

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