Hêrnani Carvalho lança duras críticas após ameaças de morte a Clara de Sousa: “Não vai resolver nada…”

Clara de Sousa viveu debaixo de um clima de medo durante cerca de três meses, depois de uma mulher a ameaçar de morte várias vezes.

Clara de Sousa terá sido ameaçada com um martelo à porta do grupo Impresa, e antes desse episódio a mesma mulher, de 39 anos, terá saltado para cima do carro da pivô para a ameaçar de morte.

Nesta segunda-feira, 4 de abril, a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa do Ministério Público revelou a detenção da suspeita com “o propósito da perseguidora de provocar medo e inquietação [à vítima] e prejudicar a sua liberdade de determinação“, pode ler-se.

Entretanto, como revela a Magg, a agressora já conheceu as medidas de coação, estando agora a ser obrigada a apresentar-se duas vezes por semana às autoridades da área de residência. Além disso, está proibida de se deslocar à freguesia de Paço de Arcos (onde Clara de Sousa trabalha) e deve ainda manter um afastamento da pivô.

O caso foi comentado por Hernâni Carvalho, que se mostrou critico em relação lei: “Das duas uma: ou se prova que esta mulher é destravada ou então estamos aqui na presença de um problema muito grave que não são duas apresentações semanais na esquadra resolvem. Isso não resolve rigorosamente nada”, começa por explicar.

“Esta pessoa já estava proibida de ir à SIC fazer a perseguição… A Justiça não evoluiu nesta matéria. As doutas lentes fechadas à chave, em redomas de vidro, a produzir matérias de direito, falam de tudo menos da realidade do dia a dia e adaptam cada vez menos a lei à realidade“, confessou ainda.

“Os senhores deputados têm de fazer mais, têm de olhar para o que se passa e adaptar a legislação à realidade em vez de produzir legislação só porque sim“, revelou ainda no programa “Casa Feliz”, da SIC.

A estação também já reagiu ao caso, mostrando todo o apoio à jornalista: “A SIC e o grupo Impresa deram todo o apoio a Clara de Sousa nas últimas semanas, contribuindo para que a agressora fosse identificada e detida”, pode ler-se num comunicado.