Gustavo Santos manda ‘farpa’ a críticos: “Eu fui considerado quase um inimigo público…”

Nesta terça-feira, dia 18 de julho, Gustavo Santos e Mafalda Rodiles marcaram presença no programa “Goucha”, da TVI. O casal falou sobre a vida pessoal, mas também acerca de aspetos da vida profissional.

Durante a conversa, Gustavo Santos falou sobre o seu mais recente livro  e acabou por deixar uma ‘farpa’ aos críticos: “Hoje em dia, tudo o que eu faço é provocatório. Eu fui considerado quase um inimigo público. Fui distorcido, descontextualizado e descredibilizado. É algo que é lamentável, porque isso é feito por pessoas que nunca partilharam 15 segundos de conversa comigo”, começou por dizer.

Manuel Luís Goucha então questionou: “Não te pões a jeito?”. Rapidamente o convidado considerou: “Claro, mas pôr-me a jeito, hoje em dia, qualquer pessoa que não tenha medo põe-se a jeito. Qualquer pessoa que ponha cá para fora a sua verdade, não a verdade universal, põe-se a jeito”, respondeu.

O apresentador insistiu no assunto: “Tu resolveste dentro de ti todos os rótulos que te atribuíram, tudo quando foram escrevendo sobre ti? Ou isso tem ainda impacto em ti?”.

Sem rodeios, o escritor confessou: “Desejo bem a toda a gente, nunca ninguém me ouviu falar mal de quem fala mal de mim e não me conhece de lado nenhum. Nunca ninguém me ouviu falar mal dessas pessoas. Essas pessoas estão a fazer o trabalho delas. Se eu concordo, se eu acho justo, se eu sinto que mereço, é outra história (…) Sou um ser humano, sou pai, sou marido, portanto, há questões, há momentos em que a carga, às vezes, é muita, a descontextualização é muita, a descredibilização é muita”.

O convidado ainda afirmou: “A minha ideia pública está completamente, para muitas pessoas também, porque seguem esses influenciadores de massas, distorcida do homem que eu sou. Não é fácil estar no meu lugar, porque eu estou sempre na linha da frente, há muitos anos, desde que comecei a falar sobre amor próprio e, agora, sobre liberdade, por exemplo, sobre verdade, por exemplo, pondo em causa e questionando várias questões que acontecem na nossa sociedade e muitas em televisão também”.

“Às vezes, a minha forma de ver o mundo, às vezes, comunicando comigo, até me parece utópica, porque eu acredito no bem, acredito no amor e acredito na união entre as pessoas. Acredito na verdade e na liberdade e na dignidade, que são direitos de todos. Escrevo muito sobre isso. Então, a forma como perspetivo o meu futuro está assente em três pilares importantíssimos: família, natureza, livros. Não preciso de mais nada”, terminou.

Veja aqui e aqui a entrevista.