Guerra entre pai e filho? “Carlos tem feito um esforço para trazer Harry de volta”

Esta quinta-feira, 15 de setembro, o príncipe Harry completa o 38.º aniversário. Seria uma data feliz para a monarquia se não coincidisse com o rescaldo da morte da rainha Isabel II e as respetivas cerimónias fúnebres.

“Não há ambiente de festa para celebrar o seu aniversário”, afirmou o especialista em realeza Alberto Miranda, em declarações ao ‘Novo Dia’, da CNN Portugal.

Harry viajou para Inglaterra na companhia da mulher, Meghan Markle, para uma série de eventos solidários que acabaram por ficar sem efeito, parte deles, devido à notícia da morte da rainha. Na manhã de 8 de setembro, Harry voou para Balmoral, na Escócia, onde se encontrava o corpo da avó e juntou-se à família no momento de luto.

Essa união refletiu-se no último sábado, quando, a convite do príncipe William, se juntou a este, a Kate Middleton e a Meghan Markle para cumprimentar as pessoas que prestavam homenagens à rainha nas imediações do Castelo de Windsor. Esta quarta-feira, os duques de Sussex voltaram a aparecer junto da família real na cerimónia em Westminster Hall, onde o caixão se encontra.

Desde a morte da soberana, o grande pilar da família, que tem existido um esforço mútuo da parte de Harry, do rei Carlos III e do príncipe William para deixarem de lado as quezílias que os tem afastado cada vez mais.

Na opinião de Alberto Miranda, a iniciativa tem partido, sobretudo, do novo rei: “Acho que Carlos tem feito um esforço para trazer Harry de volta para junto dos britânicos, para que a sua imagem esteja mais unida aos britânicos. Carlos não quer começar o seu reinado com o filho desavindo”.

“A união da família real é o mais importante para a sobrevivência da monarquia. Uma família desavinda é uma família que tem falhas. A família real tem de dar o exemplo”, explicou, por fim.