Segue-nos
PUBLICIDADE

Actualidade

Greve dos trabalhadores da saúde adiada para 15 de junho após acordo parcial com Governo

A greve dos trabalhadores da saúde, excetuando médicos e enfermeiros, dos sindicatos afetos à CGTP foi adiada de 25 de maio para 15 junho.

Publicado

em

Por

Greve dos trabalhadores da saúde adiada para 15 de junho após acordo parcial com Governo

Lisboa, 14 mai (Lusa) – A greve dos trabalhadores da saúde, excetuando médicos e enfermeiros, dos sindicatos afetos à CGTP foi adiada de 25 de maio para 15 junho, após um acordo com o governo sobre a carreira geral dos técnicos superiores de saúde.

Segundo adiantou à agência Lusa Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, na reunião hoje realizada com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, foi alcançado acordo sobre a carreira geral dos assistentes e técnicos superiores de saúde, mas existem outras reivindicações que ainda não foram satisfeitas.

Para dar tempo para informar devidamente os interessados do acordo hoje alcançado, que estava a ser negociado desde 2002, a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública decidiu adiar para 15 de junho a greve de 24 horas inicialmente marcada para 25 de maio.

Ana Avoila explicou que a greve não foi desconvocada porque persistem questões por resolver pelo Ministério da Saúde, designadamente a criação de uma carreira de técnico auxiliar de saúde, o pagamento do trabalho suplementar aos trabalhadores da saúde e a contratação de pessoal, face à falta de meios humanos neste setor.

Em anteriores declarações, Ana Avoila havia alertado que os técnicos de diagnóstico e terapêutica pretendiam um “aumento geral dos salários” e a abertura de concursos na área da saúde, queixando-se da falta de pessoal, que leva os trabalhadores a “um ritmo de trabalho muito pesado”.

Na altura, Ana Avoila reclamou mais investimento nos serviços públicos de saúde, considerando que o anterior Governo (PSD/CDS_PP) “delapidou os serviços” e que o atual Executivo “não tem resolvido nem investido, deixando piorar a situação” na saúde.

No pré-aviso de greve estão abrangidos os trabalhadores, exceto médicos e enfermeiros, que trabalham nos serviços tutelados pelo Ministério da Saúde, como os hospitais, que “sentem forte indignação pela degradação crescente das suas condições de trabalho”.

Os trabalhadores reivindicam a aplicação do horário de trabalho de 35 horas semanais, progressão de carreira, dignificação das carreiras da área da saúde, reforço de recursos humanos, pagamento de horas de trabalho extraordinário, e a aplicação do subsistema de saúde ADSE (para funcionários públicos) a todos os trabalhadores.

FC // JMR

Lusa/Fim

TRENDING