Fracas audiências? Tiago Rufino faz ‘análise’ sobre reality shows: “Antigamente, havia um por ano…”

Este domingo, dia 11 de maio, foi para o ar mais uma gala do ‘Big Brother 2025’. Cláudio Ramos esteve assim na condução da emissão de ontem, que contou com uma surpresa: a entrada de Renata Reis e Bruno Savate.

Os dois ex-concorrentes de reality shows foram ‘chamados’ para entrar no jogo como “capitães”, com o objetivo de mexer com o jogo e Tiago Rufino decidiu comentar esta decisão.

O vencedor da ‘Casa dos Segredos 7’ partilhou um primeiro texto nos Stories da sua conta de Instagram em que ironizou sobre a entrada de Bruno Savate, referindo que “é Deus no céu e o Bruno nos reality shows“.

“Bem, boa sorte aos dois. Mas não gosto nada de entradas a meio. Altera sempre o jogo! Eu não tenho acompanhado este Big porque tenho andado cheio de trabalho, mas não acho que as fracas audiências seja só por culta dos concorrentes. É muito programa seguido. O público não tem tempo de se agarrar a um concorrente e de esquecer outro”, admitiu de seguida.

Momentos mais tarde, porque recebeu algumas críticas de pessoas que consideraram que estava a “cuspir no prato onde comeu”, Tiago Rufino deixou um esclarecimento.

“O que partilho é apenas o meu gosto pessoal. Gostava mais dos reality shows de antigamente: sem tantas informações externas, sem intervenções constantes, sem entradas de novos participantes ou convidados a meio do jogo”, deu conta.

Tiago Rufino voltou a frisar que, na ótica do espectador, são demasiados reality shows seguidos e que isso retira autenticidade ao formato.

“Antigamente, havia um programa por ano. Isso permitia ao público sentir saudades. Hoje em dia, parece uma autêntica fábrica de concorrentes- surgem às dezenas, quase em série. O público já nem tem tempo para se apaixonar por um concorrente, e os próprios concorrentes mal têm tempo para aproveitar o pós-programa antes de serem “esquecidos” pelo ciclo seguinte”, considerou.

No final, depois de sublinhar que está “grato” ao canal e que não tem “vergonha de dizer que participou”, Tiago Rufino reforçou o seu ponto de vista: “Há muito público que adora assistir, que vive intensamente estes formatos. Mas, para que continue a haver paixão, é preciso também haver saudade”.

Veja abaixo: