Segue-nos
PUBLICIDADE

Actualidade

Fitch mantém Moçambique em ‘default’ depois da reunião com credores em Londres

A Fitch manteve hoje o ‘rating’ de Moçambique em Incumprimento Seletivo devido à incapacidade do Governo em honrar os pagamentos da dívida pública e os empréstimos a empresa públicas.

Publicado

em

Por

Fitch mantém Moçambique em ‘default’ depois da reunião com credores em Londres

Londres, 27 mar (Lusa) – A agência de notação financeira Fitch manteve hoje o ‘rating’ de Moçambique em Incumprimento Seletivo (‘Restricted Default’) devido à incapacidade do Governo em honrar os pagamentos da dívida pública e os empréstimos a empresa públicas.

“A afirmação [do ‘rating’] reflete a incapacidade do emissor soberano em resolver o incumprimento financeiro da dívida de credores externo comerciais”, lê-se numa nota divulgada pela agência de ‘rating’ norte-americana, que mantém Moçambique em ‘default’ desde novembro de 2016, quando o país começou a falhar os pagamentos da emissão de 727,5 milhões de dólares de dívida soberana.

Desde então, Moçambique falhou o pagamento de três prestações sobre esta emissão de dívida (Eurobond), bem como os pagamentos dos empréstimos contratados por três empresas públicas à revelia dos parceiros internacionais e das instituições nacionais, acrescenta a Fitch.

PUBLICIDADE

Comentando o encontro com os credores no dia 20 de março, em Londres, a Fitch escreve que “apesar de o renovado envolvimento com os credores ser um desenvolvimento positivo depois de um longo hiato, o ‘timing’ e a duração das conversações sobre a reestruturação da dívida é incerto”.

A Fitch “não antecipa uma resolução a curto prazo do ‘default’, as divergências principais mantêm-se entre os detentores dos títulos de dívida soberana e o Governo sobre os termos de uma reestruturação da dívida, incluindo o tratamento de diferentes classes de dívida”.

Sobre um eventual acordo de ajuda financeira com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Fitch escreve que “as hipóteses são limitadas”, uma vez que oa organização internacional “continua a exigir que o Governo divulgue informação crítica identificada no relatório de auditoria de junho de 2017, feito pela Kroll, sobre a dívida escondida”.

PUBLICIDADE

MBA // PJA

Lusa/Fim

Clica para comentar

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

TRENDING