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Fernando Rocha reage ao texto de Sandra Felgueiras: “Vou responder com comédia: se o saco for azul…”

Fernando Rocha destacou um excerto do texto que Sandra Felgueiras escreveu sobre o processo que opõe os Anjos a Joana Marques…

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Reprodução/Redes sociais

Sandra Felgueiras manifestou-se sobre o processo movido pelos Anjos contra Joana Marques por meio de uma publicação que fez este domingo, 22 de junho, na rede social Instagram.

Como contámos aqui, a jornalista da TVI começou por escrever: “Descubra as semelhanças entre o ódio português e o ódio no mundo. A liberdade é o maior legado de qualquer democracia. Mas a liberdade tem limites. E são claros: termina onde começa o ódio. Quando o ódio se converte em palavras que podem gerar ações, violência e, no limite, conduzir ao terrorismo. O terrorismo é o ato de infligir o medo pela inexistência de limites ao ódio indiscriminado sobre civis. É a ausência de qualquer humanidade. De qualquer racionalidade. É o vazio moral“.

É por esta razão que se iniciam guerras de proporções inimagináveis como estamos a assistir com a entrada em cena dos Estados Unidos no conflito entre Israel e o Irão. A ameaça é a capacidade nuclear do regime liderado pelos Ayatollah. Esses líderes supremos que não são eleitos e declararam morte a Israel e aos Estados Unidos desde 1979. Esta declaração é uma declaração de ódio, como todas as declarações que ecoam entre neo-nazis. Mas não só“, acrescentou.

Neste sentido, Sandra Felgueiras sublinhou: “Sei que fica bem dizer que o humor é uma arte que tem de ser respeitada porque, não aceitar este argumento, é por em causa a liberdade. Essa tão famigerada liberdade pela qual esta geração lutou imenso desde o ventre das suas mães. É tudo lindo quando não é connosco. Quando o discurso de ódio, travestido de neo-nazi, de ayatollah ou humorista, não nos toca a nós. Se a humorista fosse uma criança na escola, estaríamos todos a concordar que ela faz bullying. Ou seja, usa as palavras para atingir gratuitamente o outro“.

O que muda no caso dos Anjos? Eles não são crianças e são figuras públicas. Esta dupla condição já ditou a vitória de Joana Marques em tribunal. Não, não foi crime. E sim, eles puseram-se a jeito. Ah! Desculpem. Imaginem que eu agora diria isto de uma mulher que foi violada porque estava de mini-saia em público? Imaginem que ninguém intervinha ou que ainda aplaudiam o ódio que ia nas veias de quem a violava? Não, não é comparável. Os atos são sempre diferenciados, mas a génese é a mesma: chama-se ódio. Não tem um propósito benéfico à sociedade como deve ter todo o jornalismo, nem de criar algo novo. Alimenta-se da gaffe para denegrir. São todos os humoristas assim? Claro que não! A maioria sabe que as palavras geram atos“, rematou.

Através da caixa de comentários, várias figuras públicas, como Fernando Rocha e muitas outras, deixaram a sua opinião: “Ri tanto com este texto que desconfio que foi a Joana Marques que escreveu. Joana, és tu? Sai dessa conta que não te pertence“, escreveu Fernando no comentário que deixou.

O comediante também utilizou o feed para destacar um excerto do texto escrito por Sandra Felgueiras numa publicação: “Retirei este excerto de um post da página da Sandra Felgueiras e eu até poderia nem dizer nada, isto não é comigo mas está a mexer comigo, já nem estou a defender a @joanamarquespic, estou a defender e morrerei a defender a comédia e por isso vou responder com comédia“, pode ler-se.

Neste sentido, Fernando Rocha deu resposta: ““Meter neo-nazis, Ayatollah e humoristas no mesmo saco é o mesmo que meter Sandra Felgueiras e Fátima Felgueiras no mesmo saco mas se o saco for azul fica tudo em família”. Ficar calado não é opção“.

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