Falta de provas e exagero na notícia. Margarida Bakker defendida após alegada vandalização a hospital

A notícia avançada pelo Correio da Manhã e pelo programa ‘Noite das Estrelas’, da CMTV, de alegada vandalização ao hospital Egas Moniz, em Lisboa, por parte de Margarida Bakker, filha de Alexandra Lencastre, na sequência da morte do avô materno, Jacinto Pedrosa, foi alvo de comentário no programa ‘V+ Fama’.

No programa do V+ TVI transmitido esta sexta-feira, 20 de junho, os comentadores em estúdio saíram em defesa de Margarida e Cláudia Jacques começou por explicar: “Eu acho que a palavra vandalizada, dita assim, parece demasiado forte para aquilo que realmente aconteceu, porque a Margarida acha e terá lá os seus motivos que houve negligência médica, na sua tristeza e na sua dor o que ela resolveu fazer foi escrever essa frase na casa de banho dos enfermeiros“.

“Eu entendo que a Margarida, num momento de luto, de tristeza, de alguma revolta, dor, sofrimento, tenha tido a necessidade de dizer aquilo que sente, aquilo que acha que foi o que aconteceu. Mas daí a vandalizar, porque tão depressa se limpa o que ela lá escreveu e acabou o assunto. Não me parece que seja assim uma coisa tão grave, é perfeitamente entendível porque ela tinha uma grande ligação ao avô“, acrescentou.

Desta forma, Cláudia Jacques referiu: “Eu estou com a Margarida, entendo o que ela fez, relevo, não acho que isso tenha grande importância. Pronto, dá notícia, o Correio da Manhã pegou, mas eu defendo-a porque, se realmente o fez, nós não temos como provar porque nada nos chegou às mãos nem o Correio da Manhã, ao publicar esta notícia, ilustrou com nenhuma imagem. Portanto, não havendo nenhuma imagem, também não temos a certeza se é verdade. Mas ainda que seja verdade, não me parece grave“.

A comentadora destacou assim que não há qualquer prova de que Margarida tenha feito o que foi acusada de fazer. Pimpinha Jardim também defendeu: “O que tenho a dizer é que muitas vezes, e eu recentemente também sofri isso na pele, é totalmente mentira e outras vezes aquilo que, se calhar, pode ser eu entornar aqui uma gota de água, vão dizer que virei o copo, parti o copo, que ele se cortou no copo, fazem todo um filme à volta de uma gota de água. Na verdade, não temos fotografias, não temos vídeos, acho que no Correio da Manhã também não vem declarações de ninguém, é apenas uma notícia“.

Por sua vez, Adriano Silva Martins sublinhou que, por vezes, “magnificam-se as coisas e exagera-se um bocadinho“: “Por aquilo que sei, não sei muito, estou aqui um bocadinho às cegas, algo se passou. Não vos sei precisar o quê, mas algo se passou“, informou.

Ainda sobre o tema, Pimpinha Jardim considerou: “Acho que se deve respeitar a dor destas pessoas, não é relevante e não é razão para se fazer este tipo de notícia“. A comentadora também se mostrou surpreendida: “Há certo tipo de coisas que eu não consigo compreender: como é que se dá notícias sem se ter qualquer tipo de provas? Como é que se diz uma coisa destas e não há uma fotografia, não há um vídeo, não há rigorosamente nada? Porque eu posso chegar ali e inventar uma mentira de todo o tamanho, eu sou uma pessoa credível, digo eu, pelo menos no meio, chego a um jornalista, digo e como é que ele vai escrever uma coisa destas? Essas coisas acabam por denegrir a imagem de uma pessoa e o que é que tu vais fazer? Achas que é simpático, principalmente numa altura destas? Não acho simpático!“.

Guilherme Castelo Branco, também presente no painel de comentadores, questionou ainda: “Mesmo que ela tivesse escrito, o que é que ela tinha para escrever? Um batom, que dá para sair com produto? Uma caneta, que dá para sair com produto? Qual é a gravidade do que ela fez?“.

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