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Exclusivo: Joana responde às críticas sobre os preços da sua marca: “Ninguém obriga a comprar nada…”

Em conversa com a Hiper FM e também nas stories de Instagram, Joana Albuquerque “defendeu-se” das críticas de que tem sido alvo sobre os preços da sua marca…

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Exclusivo: Joana responde às críticas sobre os preços da sua marca: “Ninguém obriga a comprar nada…”
Albuquerque Designs/Site e Joana d'Albuquerque/Instagram

Joana lançou ontem o projeto de sua autoria ‘Albuquerque Designs‘, que consiste numa marca de vestuário e acessórios de merchandising que pretende promover um “consumo sustentável” com alternativas como “tecidos e produção com marcas portuguesas“.

A vencedora do Big Brother – Duplo Impacto conversou connosco e explicou mais detalhes sobre o processo de criação e implementação do seu novo projeto.

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A designer falou também sobre os preços que tem praticado: “Temos que comparar as coisas com coisas comparáveis… [O Grupo Inditex] produz em países com mão de obra super barata ou até mesmo algumas dessas pessoas recebem no máximo 1€ por dia e recorrem às fábricas de roupa para terem um rendimento familiar, porque antigamente só os homens é que trabalhavam, depois as mulheres puderam começar a trabalhar também nesses países e foram recorrendo para as fábricas de confecção de roupa“, conta.

Por isso é que eles conseguem fazer preços super baixos, porque se calhar a pagar 1€ por dia a um trabalhador que, num dia inteiro, consegue fazer 20 ou 30 peças, a mão de obra é baratíssima. Depois em relação aos tecidos, depende da loja […] mas ronda-se um bocadinho por isto: uma emprega gigantesca que encomenda milhões de peças e eu sou só uma pessoa“, acrescenta.

Acho que toda a gente devia investigar um bocadinho“, refere Joana, a respeito das críticas de que tem sido alvo em relação aos preços dos produtos. A designer chega também a aconselhar a visualização do documentário ‘The True Cost’, que elucida “sobre o verdadeiro custo da indústria da moda. A indústria da moda é a segunda indústria mais poluente do mundo e também é uma das que desrespeita cada vez mais os direitos humanos“, afirma.

Revelando-se “impressionada” com os tecidos de “excelente qualidade“, Joana Albuquerque deixa uma mensagem: “Se não quiserem comprar também não compram, ninguém obriga a comprar nada, quem quiser comprar também têm que ter a noção de que me está a ajudar a, no futuro, produzir uma coleção de roupa, portanto isto é quase um investimento para o cliente“.

“Deviam ter um bocadinho mais de consideração”

Joana Albuquerque também recorreu ontem às stories de Instagram para dar resposta no mesmo sentido: “Não acho que [os preços] sejam assim tão exagerados para as coisas que tenho visto no mercado português. As coisas são feitas em Portugal, são feitas em fábricas portuguesas com empresas portuguesas. Os tecidos também tentei que fossem o máximo ecológicos possíveis e acreditem que havia coisas mais caras, só que mesmo assim selecionei aqueles que seriam mais apetecíveis para um bolso de uma pessoa portuguesa“, assegura.

A jovem voltou a reforçar que apenas divide a responsabilidade do projeto com a sua mãe: “Quem fez o site, quem fez tudo fui eu e a minha mãe, ninguém fez nada por nós…“. Por isso, a designer garante: “Não estou a pagar a ninguém o ordenado mínimo para estar aqui, sou eu. Portanto, acho que deviam ter um bocadinho mais de consideração em vez de estarem a criticar assim de boca cheia as pessoas que só estão a tentar vencer na vida“.

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