Estudante de 24 anos matou 100 terroristas do Daesh, e tem a cabeça a prémio por 1 milhão de euros

Joanna Palani é uma estudante de política de 24 anos, que vive na Dinamarca. Ela também tem uma recompensa de 1 milhão de euros pela sua cabeça. Porquê? Porque acredites ou não, Joanna matou o mais de 100 militantes do ISIS enquanto lutou ao lado dos Peshmerga curdos no Iraque e na Síria.

Joanna, de origem iraniana-curda, nasceu num campo de refugiados em Ramadi, no Iraque, durante a primeira Guerra do Golfo. Ela disparou a primeira arma com apenas nove anos, e ainda era uma adolescente quando, em 2014, ela deixou a faculdade e saiu de Copenhaga para a Síria.

Ela escreveu no Facebook que foi inspirada “a lutar pelos direitos das mulheres, pela democracia, pelos valores europeus que aprendi como uma menina dinamarquesa”.

Ela juntou-se à revolta contra o governo sírio na sequência da Primavera Árabe, primeiro lutando contra o regime de Assad ,e depois contra o ISIS.

Ela lutou contra eles em Kobane, uma cidade síria na fronteira com a Turquia, enquanto lutava com as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), e também ajudou a libertar as meninas Yazidi que foram aprisionadas como escravas sexuais enquanto lutavam ao lado das forças de Peshmerga no Iraque.

As suas acções chamaram a atenção das autoridades dinamarquesas, que a proibiram de continuar a viajar para a região quando regressou dos combates em Setembro de 2015.

Foi depois presa no Vestre Fængsel, a maior prisão da Dinamarca, quando se descobriu que violou a proibição para viajar para o Qatar. Passou três semanas atrás das grades antes de ser liberada, e já teve o passaporte confiscado.

Ela acredita que é vista como uma terrorista no seu próprio país, e vive escondida, mudando de local constantemente cim medo de represálias.

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