Esteve em risco? Cardiologista explica (em detalhe) ‘enfarte’ de Cinha Jardim: “Houve uma estrelinha…”

Cinha Jardim recorreu às redes sociais na tarde deste domingo, 7 de maio, para revelar que já estava em casa junto das “suas ricas filhas”, como confessou com emoção através do Instagram.

A comentadora da TVI sofreu um enfarte do miocárdio com perda de conhecimento quando conduzia o seu automóvel em Lisboa, na passada terça-feira, 2 de maio.

O cardiologista Dr. Diogo Torres esteve presente no programa “Manhã CM”, da CMTV, para fazer um “retrato” do caso: “A Cinha, o que lhe aconteceu na terça-feira à tarde, vinha a guiar e teve uma perda de conhecimento… Ela foi socorrida por populares, teve a sorte de entre eles estar um médico estrangeiro que, aparentemente, lhe terá feito manobras de reanimação”, começa por explicar.

“Entretanto foi chamado o INEM, foi transportada ao Hospital de São José e havia a suspeita de haver uma causa cerebrovascular”, relatou ainda. “Foi ativada a linha verde AVC, e foi excluída essa hipótese, e nos exames houve um ou dois marcadores cardíacos que estavam alterados”, completou.

Depois de ter sido transferida para o Hospital de Santa Marta, Cinha Jardim foi submetida a mais exames onde foi confirmado o enfarte, e na quinta-feira foi submetida a uma cateterismo, “um procedimento demorado, cerca de três horas“, confessou ainda o cardiologista.

“Foi detetada uma obstrução nas duas principais artérias no coração, em que uma estava completamente ocluída, a tal que lhe deve ter provocado o enfarte”, revelou ainda o médico.

Duarte Siopa questionou: “Houve risco de se poder perder a Cinha Jardim?”. O Dr. Diogo Torres confirmou: “Houve, o enfarte é uma situação potencialmente mortal se não se atua a tempo e horas… No caso da Cinha ela teve a sorte de ter este evento em Lisboa, em que prontamente foi chamado o INEM, tudo correu bem… Houve uma estrelinha que a protegeu… Porque, além de ter sido detetado pelas pessoas que iam a passar na rua, foi chamado o INEM, foi transportada ao hospital, foram abertas as ‘vias verdes’ necessárias e foi tratada a tempo e horas”, confessou o médico.