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Entrevista de Rodrigo Guedes de Carvalho divide opiniões nas redes sociais: “Deve pedir desculpa à Ministra da Saúde…”

A entrevista de ontem à Ministra da Saúde está a dividir opiniões nas redes sociais…

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Entrevista de Rodrigo Guedes de Carvalho divide opiniões nas redes sociais: “Deve pedir desculpa à Ministra da Saúde…”
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A entrevista que Rodrigo Guedes de Carvalho fez à Ministra da Saúde Marta Temido, na SIC, está a dividir opiniões nas redes sociais.

O jornalista da SIC recebeu Marta Temido no “Jornal da Noite” da SIC, na noite deste sábado, 2 de maio, para fazer um balanço da actuação do governo nestes dois meses de pandemia do novo coronavirus.

Entre os vários temas abordados, destaque para comemoração do 1º de Maio, que foi o tema de abertura da entrevista.

Já no final do “Jornal da Noite”, a SIC publicou nas redes sociais um post com um video onde o pivô aborda o “Dia Mundial da Liberdade de Imprensa”, que se assinala hoje, 3 de maio.

“Amanhã é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Após dois meses de espanto, cansaço e contradições, o jornalismo merece-me uma palavra, porque no meio de tudo isto o jornalismo foi para muitos ajuda para ver e ouvir, organizar factos, tentar compreender; e para outros foi um saco de pancada, ou porque o jornalismo mostrou demais, imagens chocantes, ou porque mostrávamos de menos e, portanto, estávamos a esconder alguma coisa”, começa por referir Rodrigo Guedes de Carvalho.

Na caixa de comentários, foram muitas as opiniões dos internautas em relação à entrevista a Marta Temido:

“Deve pedir desculpa a ministra da saude pela arrogancia como fez a entrevista… Foi rude e pessimo…” ou “Não confundir liberdade de imprensa com má criação, sff.”, são alguns exemplos das críticas a Rodrigo Guedes de Carvalho.

Por outro lado, há também quem defenda o jornalista:

“Rude? Rude é a pessoa que deixa mais de mil pessoas num espaço podendo contaminar imensas outras pessoas. Está a ser rude para todos os portugueses. E depois se refugia nas instituições como se o ministério da saúde nada tenha a ver com a situação. Não me interessa o tom mas as respostas. O governo também é rude comigo todos os meses e não é por isso que me pede desculpa” ou “O Rodrigo esteve muito bem, a fazer as perguntas pertinentes que todos gostaríamos de poder fazer. Nem todos teríamos essa capacidade de o fazer mantendo a postura👏👏”, são apenas alguns exemplos.

Ora veja:

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“Amanhã é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Após dois meses de espanto, cansaço e contradições, o jornalismo merece-me uma palavra, porque no meio de tudo isto o jornalismo foi para muitos ajuda para ver e ouvir, organizar factos, tentar compreender; e para outros foi um saco de pancada, ou porque o jornalismo mostrou demais, imagens chocantes, ou porque mostrávamos de menos e, portanto, estávamos a esconder alguma coisa. Este é um tempo de aprendizagem brusca e todas as profissões se ajustaram e muito poucas se mostram como o jornalismo que se desenrola à frente de todos, muitas vezes em direto, enquanto a maioria das profissões trabalha resguardada da vigilância da opinião pública. Por outro lado, muitos esquecem que os jornalistas estão a relatar uma crise profunda na economia enquanto enfrentam também este fantasma. Quando assentar a poeira, as empresas de comunicação social estarão diferentes. Não se sabe a que ponto. A única coisa que hoje quero recordar é que, em qualquer lugar ou data da história do mundo, a democracia só foi possível de mãos dadas com a imprensa livre. São inseparáveis, são sinónimos. Uma das melhores descrições desta ideia, escutei-a há oito anos numa série de ficção escrita com inteligência e conhecimento do meio. Nesta cena, o ator Jeff Daniels é um pivô que, numa cadeira como esta, fala aos espetadores. A independência é o nosso dever. O acesso a uma informação séria e livre é o seu direito.“ Rodrigo Guedes de Carvalho

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