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Emoção! Sara Norte recorda última carta da mãe: “Chegou-me já ela tinha morrido…”

Sara Norte partilhou as palavras da mãe que mais a marcaram na carta de 36 páginas…

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Emoção! Sara Norte recorda última carta da mãe: “Chegou-me já ela tinha morrido…”
SIC Caras

Sara Norte esteve no programa ‘Passadeira Vermelha’ desta terça-feira, 26 de novembro, juntamente com Heitor Lourenço e Nuno Azinheira, a comentar as últimas notícias dos famosos.

A dada altura, e quando falavam sobre o post de Ana Garcia Martins, que partilhou uma carta escrita pelo pai que já partiu, a comentadora ‘abriu o coração’.

Sara Norte recordou a mãe, Carla Lupi, que morreu em 2012, e aquilo que esta lhe escreveu nas cartas que lhe deixou: “Eu, quando estive presa, a minha mãe e a minha avó, escreviam-me muitas cartas e eu fui guardando todas e a carta que mais me emociona sempre que a vou ver é uma carta que recebi já depois da minha mãe ter morrido”, começou por dizer.

A comentadora e atriz explicou que a carta contém “36 páginas” e foi uma espécie de “diário” da mãe durante os seus últimos dias de vida: “Eu recebi uma carta de 36 páginas da minha mãe porque a minha mãe escrevia muito (…). A carta chegou-me às mãos já a minha mãe tinha morrido (…). E esta última carta que a minha mãe me mandou- eu vou contar porque isto são as coisas como são- eu guardo para sempre e um dia não sei se não publico porque seria até uma boa homenagem”, deu conta.

De lágrimas nos olhos, Sara Norte partilhou então a importância de ler as palavras da mãe, dando conta de um excerto que não mais esquece.

“A meio da carta dizia ‘olha, não tenho um euro para comer, estou a passar fome, não tenho como viver’ e depois aparece ‘espera aí que tocaram à campainha’ e depois voltou à carta e disse assim ‘tu não sabes o milagre que acabou de acontecer, o restaurante aqui de baixo acabou de me vir oferecer todas as refeições’…E depois era ‘agora estou a ir para o hospital’…”, lembrou.

A comentadora apelou, por fim, a todas as pessoas, para que escrevam cartas a quem mais gostam, revelando também que tem um saco gigante cheio de cartas que lhe foram escritas quando esteve presa em Espanha.

“E eu estar a ler isto depois dela ter morrido (…) e eu estar a receber isso depois de morta doeu-me muito mas hoje em dia eu olho para isso como uma mãe lutadora e são essas as memórias que quero. Foi uma mãe que falhou muito mas porque era doente (…) e estas cartas são importantes para ficar a memória e eu guardo-as até para curar as feridas que a minha mãe me fez e que eu sei que eu também lhe fiz e é muito bonito. São estas pequenas coisas que ficam (…). “, refletiu.

Veja aqui o vídeo.

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