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Emoção! Ana Sofia Cardoso abre o coração após ida à Ucrânia: “Quase todas as noites sonho com a guerra”

Ana Sofia Cardoso esteve duas semanas em Lviv, na Ucrânia, a fazer a cobertura da guerra e recordou agora a experiência, em conversa com Goucha…

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Emoção! Ana Sofia Cardoso abre o coração após ida à Ucrânia: “Quase todas as noites sonho com a guerra”
Reproduções | Redes sociais

A jornalista Ana Sofia Cardoso foi uma das convidadas do programa “Goucha” desta segunda-feira, 4 de abril. A profissional de comunicação, que foi uma das repórteres enviadas à guerra, recordou assim os momentos de terror que viveu enquanto esteve a fazer a cobertura da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Ana Sofia Cardoso esteve duas semanas em Lviv, na zona da fronteira com a Polónia, e depois de visualizar algumas das imagens de reportagens que fez, não conteve a emoção, em conversa com Manuel Luís Goucha.

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“São imagens que nos marcam imenso. É impossível estar lá e sair de lá sem pensar constantemente. São imagens que me continuam a assaltar, penso muitas vezes nisto, sou uma pessoa que vai dormir e pensa muito no trabalho mas, desde que vim, sonho quase sempre com a guerra, quase todas as noites sonho com a guerra”.

Confrontada por Manuel Luís Goucha sobre “como é que uma jornalista se prepara” para ver a “tragédia humana”, Ana Sofia Cardoso abriu o coração:

“Não se prepara. Como é que alguém se prepara? Quem é que nasce preparado para uma guerra? Ninguém nasce preparado para ir ver a guerra (…) eu, enquanto jornalista, não tive nenhuma preparação emocional para tal mas aceitei logo o desafio”, recordou.

“É impossível alguém estar lá e não se deixar apoderar das emoções”

Com a voz embargada, devido à emoção por estar a reviver tudo aquilo que viu e presenciou, Ana Sofia Cardoso destacou que um dos cenários mais difíceis de ver foi a praça Rynok, uma das praças centrais de Lviv, cheia de centenas de carrinhos de bebé vazios, com vista a homenagear as crianças mortas na guerra.

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“As pessoas deixavam flores em cima dos carrinhos como se fossem túmulos. Tu olhas para um carrinho e vês esperança, vida, vês futuro e quando olhamos para aqueles só vemos morte, passado (…)”, lembrou.

Veja aqui.

 

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