Edmar Teixeira indignado por associarem o seu nome à detenção do pai: “Pode destruir a minha carreira…”

Nesta segunda-feira, dia 25 de setembro, Edmar Teixeira esteve à conversa com Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI. O ex-concorrente do “Big Brother” falou sobre a recente condenação do pai, Amílcar, a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa no âmbito do processo de tráfico de droga ‘Semente em Pó’, que também condenou Vítor Soares, companheiro de Sónia Jesus.

O convidado revelou que soube da detenção do pai através de uma chamada telefónica por parte do responsável do blogue “Dioguinho”: “Não sei como ele tem o meu número. Telefonou no gozo a dizer: ‘Ah! Não tinhas ouvido que o Vítor foi preso?’. Eu não vejo televisão nem leio revistas portuguesas. Eu estava ocupado nessa altura, no meu trabalho, a fazer um projeto bué grande e, depois, essas coisas foram todas em cima de mim e fiquei assim: ‘O quê?’”, recordou.

O ex-concorrente do “Big Brother” confessou que ficou em “choque” por saber que o pai estava envolvido com tráfico de droga: “Fiquei bué em choque, porque o meu pai esteve a vida inteira em Londres e ele nunca fez nada disso. Trabalhava. Ele, se calhar, ganhava mais dinheiro a fazer tráfico de droga lá em Inglaterra do que aqui. E é para verem que alguém incentivou – não é um homem muito esperto, para dizer a verdade – para fazer essas coisas, não sei porquê. Foi um choque para mim, para as minhas irmãs, para todos, porque ele não precisava de dinheiro. Eu nunca ouvi ele a reclamar que não tinha dinheiro. As pessoas que fazem isso é porque precisam de dinheiro. Não sei”, afirmou.

Edmar Teixeira mostrou-se arrependido de ter participado no “Big Brother 2020”: “Quando isso aconteceu, eu arrependi-me tanto da entrada no ‘Big Brother 2020’, porque, assim, ele não tinha conhecido o Vítor e feito amizade. E foi nas galas. 100% foi nas galas. Porque eles estavam lá, falavam, o meu pai ia a casa deles… Duas semanas antes de ele ir para a prisão – que eu achei bué estranho -, a Sónia estava louca para eu vir para Portugal: ‘Vem aqui, fala com o teu pai. Vem viver connosco, isto e aquilo’. E, depois, vão para a prisão?”.

No seguimento deste assunto, o convidado de Manuel Luís Goucha mostrou-se indignado por ver o seu nome associado à detenção do progenitor: “Fiquei triste e fiquei bué irritado, porque eles estavam a pôr o meu nome nas revistas a dizer ‘pai do Edmar, droga’ e essas coisas. E eu estava sempre a pensar se o meu trabalho vê isso, não percebe português e vai ver ‘Edmar, drogas’ e vão pensar que sou eu. Isso irritou-me mesmo eu estar associado a essas coisas, porque eu trabalho bué, às vezes, sete dias por semana”, garantiu.

“Eu sou bué trabalhador e eu recebia mensagens de pessoas a dizer ‘vai trabalhar’. Eu nem consigo contar, milhares de pessoas mandavam mensagens a dizer ‘vai trabalhar, estás aí a viver de droga, disso e daquilo’. Claro que isso ia irritar-me e eu generalizei a toda a gente. Magoou porque eu fiquei com vergonha também, porque eu tenho uma carreira linda em Londres. Eu adoro o meu trabalho e, por trás, a minha cabeça estava sempre a pensar que isso pode destruir a minha carreira. Agora, imagine que eu saio de um trabalho e quero encontrar outro trabalho. Lá em Inglaterra não sei se é igual aqui, eles pesquisam o seu nome. Metem o meu nem e aparece essas coisas”, acrescentou.