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“É sonso ou é hipócrita?”. Júlia Pinheiro confronta André Ventura com “críticas ferozes” ao Papa Francisco

Júlia Pinheiro recordou a publicação que André Ventura fez no dia da morte do Papa Francisco, mas também lembrou as críticas que teceu…

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“É sonso ou é hipócrita?”. Júlia Pinheiro confronta André Ventura com “críticas ferozes” ao Papa Francisco
Reprodução SIC

Com as Eleições Legislativas marcadas para o próximo dia 18 de maio e as Presidenciais em janeiro de 2026, Júlia Pinheiro recebeu o líder do partido Chega, André Ventura, no programa ‘Júlia’, da SIC, desta terça-feira, 22 de abril.

A determinada altura da conversa, a apresentadora confrontou André Ventura com as críticas que chegou a dirigir ao Papa Francisco, que faleceu esta segunda-feira, 21, aos 88 anos: “O Papa morreu ontem e imagino que estará triste. Contudo, e sabes o que é que eu vou falar, no passado fez críticas eu diria ferozes a este Papa e disse: “Acho que este Papa, entre outras coisas, tem prestado um mau serviço”“.

Depois, Júlia Pinheiro referiu a publicação que André Ventura fez na rede social X (anterior Twitter) no dia da morte do Papa e em que se pode ler: “Hoje é um dia de tristeza e sofrimento para os cristãos do mundo inteiro. O Papa Francisco deixa uma marca inspiradora de proximidade e simplicidade que a todos tocou profundamente. Que a sua vida intensa seja um exemplo para todos os que querem servir a causa pública!“.

Tendo por base as críticas que dirigiu e a publicação que fez, Júlia Pinheiro questionou: “Diga-me lá: é sonso ou é hipócrita?“. Confrontado com a questão, André Ventura deu resposta: “Não, nem uma nem outra. Nós podemos ter liberdade, nós é que em Portugal nos habituámos a que dentro de um partido não pode haver liberdade de pensamento. Nós podemos ser da Igreja e ter críticas a fazer a quem lidera a Igreja. São críticas que tiveram de ser feitas, o reconhecimento do legado quando chega ao momento final de avaliar esse legado“.

Neste sentido, o líder do Chega recordou o que disse do Papa: “Eu tive críticas a este Papa, tive. Tive quando o Papa entendeu que podíamos receber todos os imigrantes que podíamos e eu discordei dele. E continuaria a discordar se ele tivesse aqui agora à minha frente. Respeitosamente, mas discordaria, que eu não tenho duas caras. Eu acho que não podemos receber toda a gente de qualquer maneira. Discordaria do Papa quando o Papa, em vez de receber políticos italianos, recebe o Fidel Castro. O Fidel Castro é um assassi*o e é um ditador. Eu acho que a Igreja não o deve receber, acho que a Igreja não deve receber assassin*s. Eu discordaria do Papa quando diz que o Islamismo pode entrar à vontade na Europa sem nenhum problema“.

Além disso, André Ventura referiu que mantém o que disse a respeito do Papa Francisco: “Houve críticas ao Papa, houve. Isto não me leva, nem por um segundo, a mudar a minha posição sobre um homem que defendeu a simplicidade, a luta contra a corrupção, os pobres e que até agora se viu que quis um funeral simples. Então não podemos admirar um homem destes, mas ter críticas a algumas posições suas?“.

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