Animais
Dona entregou este cão doente para ser abatido, mas o veterinário tinha “outros planos”
“Ele encostou-se a mim e foi tão, mas tão querido…”
O veterinário ia proceder a um processo de eutanásia em Deebo – ou, pelo menos, foi o que a dona do cão lhe terá pedido.
Mas Eric Setzer, dono do hospital Lesslie Animal Hospital, em Rock Hill, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, sabia que, no fundo, não o poderia fazer.
Em vez disso, decidiu salvar o pobre cão.
“Recebemos uma chamada que ia entrar um cão para uma eutanásia, porque tinha um tumor na cara. Tinha apenas 5 anos, o que captou, desde logo, a minha atenção… Porque um cão ser submetido a uma eutanásia com apenas 5 anos não é algo muito comum!”, referiu o veterinário, em declarações ao site The Dodo.
Quando Deebo chegou ao hospital, Eric Setzer percebeu que ele estava mal tratado: estava demasiado magro, tinha um problema de pele e infeções nos dois ouvidos. E, depois, reparou que havia algo, de facto, no seu rosto.
Mas não era um tumor… Eram, antes, vários abcessos! Deebo tinha, ainda, dirofilariose ou ‘verme do coração’, uma doença causada por um parasita, transmitido pela picada de um mosquito. Contudo, segundo o especialista, os problemas de saúde de Deebo eram tratáveis.
“Eu dei-lhe um orçamento para quanto o plano de tratamentos ia custar, mas ela disse-me que não podia pagar! E insistia com a questão da eutanásia. Então, pedi-lhe que assinasse um papel em que autorizava a que Deebo ficasse à responsabilidade do hospital. Assim o fez”, explica o veterinário.
Uma vez assinado o papel, Eric Setzer entrou em contacto com um grupo de voluntários de uma instituição de resgate, a Carolina Big Hearts Big Barks Rescue, com o objetivo de angariar fundos para o tratamento médico de Deebo e para que conseguissem encontrar-lhe um novo lar.
Mas, antes mais, era preciso que Deebo ficasse bem de saúde! Deebo permaneceu no hospital três semanas, o que lhe deu mais do que tempo suficiente para estabelecer uma relação estreita com quem lhe salvou a vida!
“Ele é um daqueles cães verdadeiramente preguiçosos… Ele salta para cima de nós e, facilmente, percebemos que a única coisa que quer é ter mimos e ser amado. Ele saltou para cima e foi tão, mas tão querido!”
Mas Deebo não foi o priemiro cão que Eric Setzer salvou da eutanásia. Em 2014, o veterinário salvou outro cão, por coincidência, outro pit bull – Snoop – que é hoje o cão de família do especialista.
“O dono trouxe-o quando ele tinha ainda apenas alguns meses”, referiu Carly Setzer, filha do veterinário, em declarações ao site The Dodo, acrescentando: “Não estávamos bem a par da situação, a única coisa que percebemos foi que ele tinha de amputar a sua pequena perna. A dona, lamentavelmente, não queria pagar-lhe qualquer tipo de cirurgia e, portanto, que queria que ele levasse eutanásia. Mas o meu pai, em vez disso, decidiu salvá-lo e acolhê-lo no hospital.”
No ano passado, foi a vez de uma gata, Ollie, que a filha, Carly, acabou por adotar.
“Foi uma situação muito semelhante”, diz, acrescentando: “A gata também tinha de amputar a perna, mas a dona também não queria pagar. A gata, contudo, era mias velha, devia ter uns 8 ou 9 anos. Na altura, eu estava à procura de um animal de estimação, porque ia começar a viver sozinha e queria companhia. Então, decidi acolher a Ollie em minha casa.”
“Tenho tanto orgulho no meu pai! Ele é tão bondoso para com os animais!”, refere a filha, Carly Setzer.
À medida que vai salvando cada vez mais animais, o veterinário não deixa de referir a importância da responsabilidade associada ao facto de se possuir um animal de estimação.
“Se tem um animal de estimação, não se esqueça de se certificar de que tem capacidade financeira para o suportar e para cuidar dele, aconteça o que acontecer. A antiga dona de Deebo, por exemplo tinha três animais de estimação. Se tivesse só o Deebo, talvez tivesse sido capaz de lhe pagar o tratamento”, sublinha.
Deebo vai continuar no hospital até recuperar totalmente. Assim que estiver bem, será colocado para adoção.
“O Deebo vai dar-se bem em qualquer casa”, refere Suzanne Blocker, vice-presidente da organização de resgate Carolina Big Hearts Big Barks Rescue, em declarações ao The Dodo, acrescentando: “Ele é dócil com outros cães, é indiferente com gatos e é um cão super carinhoso com humanos. Na verdade, pensar que é um cachorro de colo.”
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