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Daniel Oliveira chora morte de amigo de longa data e faz bonita homenagem: “Obrigado por tudo Manel…”

Daniel Oliveira partilhou um bonito texto sobre o amigo que partiu cedo demais…

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Daniel Oliveira chora morte de amigo de longa data e faz bonita homenagem: “Obrigado por tudo Manel…”
Daniel Oliveira / Instagram

Daniel Oliveira partilhou esta manhã uma bonita homenagem ao amigo de longa data que o acompanha desde o início da sua carreira em televisão.

Num bonito texto sobre a amizade que construíram juntos e o caminho profissional que percorreram, desde os tempos em que começaram na RTP até aos dias de hoje na SIC, Daniel Oliveira revela uma vida cheia de bons momentos.

“O nosso Manel. Não sei por onde começar. Nenhum de nós sabe. Falta-nos o Manel que teria uma ideia qualquer genial, como fez com as milhares de peças de televisão que editou e das muitas ideias que a sua criatividade pôs em prática ao longo das últimas 2 décadas. Comigo são 18 anos, a começar na velha Edipim, onde passámos uma vida inteira antes desta.”, começa por escrever.

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O diretor de programas da SIC recordou uma das primeiras reportagens, ainda na RTP, quando foram fazer cobertura do Euro 2006. “…o Manel era um artista que não o quis ser, preferiu o tricotado mágico da edição e disso uma forma de arte. De futebol, percebia pouco mais do que as cores dos equipamentos, apesar das futeboladas “baliza a baliza” nos corredores. Ainda assim lá fomos de carro, com o David, até à Alemanha para vivermos 40 dias no Mundial 2006, cujas histórias seremos agora fiéis depositários”

Relembra, creditando-lhe a genialidade do trabalho que fizeram, o momento com Cristiano Ronaldo em Manchester quando este estava também no início da sua carreira no futebol: “O Manel foi genial em tudo o que fizemos nesse tempo para a RTP, foi ele que deu o brilho maior, o toque de midas, aos primeiros grandes trabalhos que fizemos com o Cristiano em Manchester e com muitos outros, que fizeram escola na televisão em Portugal. Aprendi muito com ele, o Manel era um garimpeiro de essências, das particularidades escondidas, conseguia ver o que mais ninguém via e descobria sempre a música certa para cada momento.”

Daniel Oliveira confessa  que perdeu um companheiro de uma vida e revela um vazio enorme, mas que irá atenua-lo guardando-o num sitio especial: “Era um grande amigo de todos nós, que deixa um grande vazio.  Agora vamos ter de aprender a ser leves e felizes com a sua memória, com a loucura boa que ele nos deixou, para que não nos esqueçamos do que é essencial e das memórias felizes que deixamos nos outros. (…) Quanto a nós dois, meu Manel, as piadas que são só nossas, hoje têm menos graça. Piadas de uma só letra e repetidas por toda uma vida, em que bastava um dizer para o outro completar. Mais ninguém as sabe a não ser tu, Manel. Vou ter de as guardar comigo. No mesmo sítio em que te guardarei a ti. E talvez as continuemos a dizer sem ninguém ouvir. Obrigado por tudo, Manel”

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