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Cristina Ferreira defende criação de “entidade reguladora das redes sociais” na Assembleia da República

Cristina Ferreira foi ouvida na Assembleia da República a respeito da petição “Contra o ódio e a agressão gratuita na Internet”…

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Cristina Ferreira defende criação de “entidade reguladora das redes sociais” na Assembleia da República
Cristina Ferreira/Instagram e Reprodução ARTV

Esta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, Cristina Ferreira foi ouvida na Assembleia da República a respeito da petição “Contra o ódio e a agressão gratuita na Internet“, assinada por si, que deu entrada no parlamento a 13 de janeiro de 2021.

Leia também: Cristina Ferreira leva ‘causa’ à Assembleia da República: “Que se faça o debate…”

A causa ganhou mais voz com a publicação do livro ‘Pra Cima de Puta’, em novembro de 2020, sobre o discurso de ódio em torno de Cristina Ferreira a que se vem juntar a campanha de destruição de que foi alvo na imprensa no ano em que se mudou da SIC para a TVI.

Acompanhada por Rui Couceiro, editor do livro mencionado acima, Cristina Ferreira defendeu ser “preciso” o “debate” em torno da “regulação da própria Internet” e, neste sentido, sugeriu: “Acho que deveria ser pensada uma entidade reguladora das redes sociais, no mínimo, para que as pessoas de alguma forma pudessem ter um local onde se pudessem dirigir caso se sentissem ameaçadas, difamadas, injuriadas, o que quer que seja, através dos outros nessas mesmas redes sociais“.

A apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção da TVI considerou que as redes sociais são ainda um “território sem lei” e explicou o motivo para a sugestão que deixou para ser discutida em plenário: “A ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) não tem, a meu ver, para já, qualquer atividade na regulação das redes sociais, nem em muito dos sites que, de alguma forma, alguns deles, pretendem ser noticiosos e sabemos muito bem que não são e que continuam a comprometer todas as leis do jornalismo, tentando fazer notícias insidiosas com os seus títulos e aqui eu já estou na minha vertente de figura pública, que sou visada nessas mesmas notícias“.

Cristina Ferreira deu conta de ser necessário proteger a “cidadania” de quem consome notícias “e que não têm uma capacidade total de discernimento, de perceber o que está a ser dito e pela forma como está a ser escrito nesses mesmos sites” e afirmou existir “um sentimento de impunidade e a confusão de liberdade de opinião com liberdade de agressão“.

Veja aqui a audição de Cristina Ferreira na Assembleia da República.

Licenciado em Comunicação e Media e Mestre em Jornalismo e Comunicação, escrevo sobre televisão, reality shows, famosos e entretenimento...

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