Cristiano Ronaldo considerado o jogador mais solidário do mundo

Numa extensa lista de factos o jornal não tem dúvidas em classificar Cristiano Ronaldo como o jogador “mais solidário” do mundo.

O artigo começa por referir que “quem ganha mais de 420.000 euros por semana, e tem contratos de patrocínio de milhões de euros por ano, não é difícil conseguir algum dinheiro para ajudar aqueles que precisam”.

Mesmo que as pessoas mais cínicas, que o fazem por deduções fiscais, ou para fazer publicidade (mais ainda?), não chegam aos valores que Cristiano Ronaldo “investe” a ajudar os outros.

Segundo o jornal, o craque português faz faz caridade porque ele realmente acredita nisso. Não é coincidência que, em 2015, o site Dosomething.org o tenha escolhido como a estrela do desporto mais caridosa do mundo, e as histórias a seguir são a confirmação disso mesmo.

Em 2011, Cristiano Ronaldo ganhou o Golden Shoe graças a 40 golos marcados com o Real Madrid, treinado por José Mourinho, que terminou em segundo lugar na Liga, e estava fora das meias-finais da Liga dos Campeões.

Mas, em vez de colocar o prémio em sua sala de troféus já bem-lotada, CR7 decidiu doá-lo para a fundação do Real Madrid para leilá-lo: foi vendido por 1,5 milhões de euros, e o dinheiro foi usado para reconstruir algumas escolas em Gaza, na Palestina.

A escolha de se privar de um de seus troféus foi repetida em outubro passado, quando a estrela portuguesa leiloou uma cópia da bola de ouro vencida em 2013.

O prémio foi “vendido” a Idan Ofer, o homem mais rico em Israel, por cerca de 600 mil euros, que foi imediatamente doado para a associação “Make-a-Wish”, que trata de prestar assistência aos pequenos pacientes terminais e às suas famílias.

No vídeo em baixo mostrou o seu lado mais humano ao fazer a surpresa a um menino com mobilidade reduzida em Vigo quando a equipa chegou ao aeroporto:

Em 2015, no Japão, defendeu uma criança que estava a ser gozada pela plateia num programa de televisão:

Além de dar-lhe vitórias e troféus, a sua excelente performance no campo também lhe valeu bónus em dinheiro substanciais, o que muitas vezes prescindiu para dar a quem realmente precisava. Em 2013, quando CR7 deu à Cruz Vermelha o cheque de € 100.000 recebido da Uefa por estar incluído na Equipa do Ano. No ano seguinte dividiu entre três organizações o prémio 450.000 € do Real Madrid ganho na conquista da Décima Liga dos Campeões pelo clube merengue.

Ao contrário de muitos colegas, Ronaldo, de 32 anos, também brilha (por falta de tatuagens), e a razão é esta: o ex-Manchester United é um doador de sangue ,e está envolvido em inúmeras campanhas de consciencialização para que as pessoas se tornem doadoras (quem tem tatuagens pode doar sangue, mas tem que esperar 3-4 meses desde a última tatuagem para evitar o risco de infecções). E depois de descobrir que o filho do seu ex-companheiro, Carlos Martins, precisava de um transplante de medula óssea, o jogador se tornou um doador de medula.

Federação Portuguesa de Futebol

Em abril, o Nepal foi abalado por um terrível terremoto que resultou na morte de 9 mil pessoas, e danos incalculáveis ​​em todo o país, sem esquecer os mais de 22 mil feridos.

E, mais uma vez, o CR7 apareceu com um livro de cheques na mão, e deu quase 5 milhões de dólares para a Save the Children.

Em 2007 a mãe de Ronaldo, Dolores Aveiro, derrotou o cancro de mama, e o jogador quis agradecer ao centro português onde a mãe foi tratada com uma doação de 120 mil euros.

São muitos os gestos públicos de solidariedade que Cristiano Ronaldo protagonizou até hoje, como destaca o jornal, mas há também quem garanta que são muitos mais os que nem sequer chegam ao conhecimento geral.