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Cláudio Ramos reflete sobre o passado e atira: “O importante é não esquecer o outro”

Cláudio Ramos partilhou esta segunda-feira, na sua conta de Instagram, um longo texto onde refletiu sobre o passado e o presente…

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Cláudio Ramos reflete sobre o passado e atira: “O importante é não esquecer o outro”
Cláudio Ramos/Instagram

Cláudio Ramos partilhou na tarde desta segunda-feira, 31 de agosto, um post “carregado” de nostalgia.

O apresentador da TVI publicou uma fotografia sua, captada há cerca de vinte anos, quando tinha 25, e recordou como era o seu verão, à época, em Vila Nova de Milfontes.

“Do tempo em que passava o verão em Villa Nova de Milfontes, levava um rolo com 24 fotografias e esperava ansioso pela sua revelação. Do tempo em que não tinha telemóvel. Usava o fax, o telefone fixo e acho que um bip. Do tempo em que não tinha carro. Fazia o caminho de autocarro”, começou por recordar.

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Cláudio Ramos continuou, partilhando um pouco de como era o seu dia-a-dia:

“Levava sandes de queijo, de atum com tomate, queijadas e bolos de arroz. Comprava sempre fruta na mercearia. E levava água que metia de véspera no frigorífico. Do tempo em que não comia bolas de Berlim todas as tardes na praia porque preferia guardar o dinheiro para o lanche (…)”.

“No tempo de agora ainda pensei comprar uma que me obrigasse a voltar sempre lá. Desisti! Este tempo não traz o outro. Esta fotografia é do tempo em que não valorizava o que tinha porque achava que não teria tempo à frente com espaço para o que queria. Era sôfrego. Afinal tinha muito. Naquele tempo havia tempo. Eu estava em 1998. Tinha 25 anos. Do tempo dos sonhos”.

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No final, deixou uma frase enigmática: “O importante deste tempo, é não esquecer o outro! Boa semana meus mais lindos! ❤️”.

Veja aqui o post:

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… Do tempo em que passava o verão em Villa Nova de Milfontes, levava um rolo com 24 fotografias e esperava ansioso pela sua revelação. Do tempo em que não tinha telemóvel. Usava o fax, o telefone fixo e acho que um bip. Do tempo em que não tinha carro. Fazia o caminho de autocarro. Do tempo em que ia com lanche para a praia para aproveitar o máximo de tempo e poupar dinheiro. Levava sandes de queijo, de atum com tomate, queijadas e bolos de arroz. Comprava sempre fruta na mercearia. E levava água que metia de véspera no frigorífico. Do tempo em que não comia bolas de Berlim todas as tardes na praia porque preferia guardar o dinheiro para o lanche. Quando voltava queimado do sol, com o corpo a arder e cheio de areia, ao fim da tarde comia dois croissants mistos com manteiga e um leite com chocolate na Mabi. Era um regalo! Depois chegava a casa, tomava banho, vestia uma roupa fresca, metia uma camisola nas costas, que Vila Nova é ventosa à noite, e ia dar um passeio. Do tempo onde sonhava ter lá uma casa. Olhava para as casas e pensava qual seria a minha. Desejava ter dinheiro para voltar sempre. No tempo de agora ainda pensei comprar uma que me obrigasse a voltar sempre lá. Desisti! Este tempo não traz o outro. Esta fotografia é do do tempo em que não valorizava o que tinha porque achava que não teria tempo à frente com espaço para o que queria. Era sôfrego. Afinal tinha muito. Naquele tempo havia tempo. Eu estava em 1998. Tinha 25 anos. Do tempo dos sonhos . O importante deste tempo, é não esquecer o outro! Boa semana meus mais lindos! ❤️ #euclaudio #claudioramos #saudeepazorestoouniversotraz

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