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Cláudio Ramos quis abraçar e segredar ao ouvido de Goucha a “felicidade por estar ao seu lado”

Cláudio Ramos revelou tristeza por não poder abraçar os colegas de profissão no dia que se estreou na TVI, principalmente Manuel Luís Goucha, com quem queria muito trabalhar..

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Cláudio Ramos quis abraçar e segredar ao ouvido de Goucha a “felicidade por estar ao seu lado”
Cláudio Ramos e Manuel Luís Goucha / Instagram

Cláudio Ramos marcou a sua estreia na TVI ontem, na emissão especial de Páscoa que a estação decidiu fazer em parceria com o Continente e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Uma emissão que contou com várias caras da TVI, nomeadamente Fátima Lopes, Maria Cerqueira Gomes, e os recém chegados, Maria Botelho Moniz e claro Cláudio Ramos.

O ex-vizinho de Cristina Ferreira revelou nervosismo e alguma distracção cometendo alguns erros durante a tarde, nomeadamente usando o nome da SIC em muitas situações, algo que já se justificou e desculpou num texto partilhado hoje no seu blog

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“Não tombou o Carmo nem a trindade por fazê-lo o meu director, que estava à minha frente entendeu e sorriu cúmplice,  assim como os espectadores – Estive 18 anos a dizê-lo e é natural que aconteça – Ontem mais natural ainda, porque a emissão de ontem era uma emissão do País. Não de uma estação apenas, nem de uma região. “, escreve.

Mas a reflexão partilhada por Cláudio Ramos sobre o dia de ontem foi um pouco mais que uma justificação das suas gafes, foi também uma reflexão sobre este regresso ao ecrã após um mês fechado em casa e sobre a nova forma de fazer televisão.

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“Percebi, mais ainda que a televisão que se faz hoje não é televisão que deixei há dois meses. É uma televisão mais vazia de gente, sem o calor do público presente, sem o afecto do toque e apenas com a conversa dos olhos por trás de uma mascara. Isso derrubou-me. Talvez por estar há tanto tempo em casa sem ir a estúdio o choque foi maior, porque parece que de repente, a pandemia nos roubou também o lado humano por trás das cameras.”

O apresentador confessou ainda o facto de no dia da sua estreia não poder  agradecer com abraços o carinho com que toda a equipa o recebeu, os colegas de ‘palco’:

“Não abracei a Fátima com quem voltei a trabalhar quinze anos depois e me recebeu de braços abertos, não abracei a alegria da Fernanda, não agradeci ao Teixeira com um abraço apertado  a surpresa boa que tem sido nesta mudança…”

E principalmente não ter podido abraçar aquele com quem sonhou um dia estar a fazer televisão, como é o caso de Manuel Luís Goucha a quem, confessa,  queria abraçar e segredar ao ouvido como estava a ser importante dividir aquele espaço:

“Não abracei o Manel nem lhe disse ao ouvido ‘finalmente dividimos estúdio’”, escreve

Revela que todos conversaram à distância apresentadores, equipa atrás das cameras, nos bastidores, os que também considera verdadeiros heróis , principalmente depois do que alcançaram ontem.

“Falámos todos à distância, sem dizermos nada uns aos outros… Não abracei a equipa que se foi apresentando aos poucos, atentos, dedicados, com olhos brilhantes e caras tapadas por mascaras que são a defesa. É a prova real do que tantos profissionais de televisão estão a fazer nestes dias para que em casa de cada um exista companhia. Esta é a televisão que temos, feita também ela por heróis. Pequenos soldados do audiovisual que escondidos marcham para que a emissão se cumpra. É emocionante ver.” , lê-se.

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