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Cláudio Ramos partilha reflexão: “Passamos a vida toda à espera…”

Cláudio Ramos usou as redes sociais para partilhar uma reflexão com os seguidores…

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Cláudio Ramos partilha reflexão: “Passamos a vida toda à espera…”
Reprodução | Redes Sociais

Cláudio Ramos recorreu esta sexta-feira, 18 de abril, ao seu Instagram para partilhar uma reflexão.

O apresentador da TVI começou por escrever: “Sem nos darmos conta passamos a vida toda à espera. Quando somos crianças esperamos ser crescidos. Quando somos crescidos esperamos oportunidades. Quando temos oportunidades esperamos não defraudar. Somos uma espécie do verbo ‘esperar’ acolhidos na nossa carne. Vivemos uma vida à espera e sem nos darmos conta a vida vai passando e o que esperamos pode não esperar”.

“Por isso dei comigo à espera num banco de jardim a ver as pessoas passar, como esperei que me chegasse o livro dos ABBA, que espero que seja tão bom como o meu pai dizia que eles eram. Todos esperamos! O café espera ser bebido, os ténis esperam ser calçados e eu esperei pelo fim de semana para comer folar porque durante a semana espero continuar a ter paciência para fazer marmitas. Cá está a ‘espera’. Faço marmitas à espera que elas resultem e que no verão goste de me ver ao espelho”, referiu.

Cláudio Ramos continuou: “Espero pelo pt [personal trainer] no ginásio para que me incentive e convença que desistir não é opção. Não estou à espera de desistir, mas vontade não me falta! Esperei que aparecessem os primeiros raios de sol para usar ténis coloridos sem meias nos pés. Não esperava que o frio voltasse. Cortei o cabelo à espera que fique como eu quero. Esperei horas antes dos programas irem para o ar. Esperei mensagens. Esperei em salas que servem para isso. Esperava ficar bom das costas e não ter de ver uma marquesa três vezes numa semana. Esperava muito mais da terceira temporada de ‘The white Lotus’ e deixou-me muito a desejar. Não esperava que misturar bordeaux com azul-claro resultasse tão bem”.

O anfitrião das manhãs acrescentou: “Não sei porque esperam vocês, mas não esperem que os corações sejam todos encarnados. O meu não é. O meu é azul! Encarnadas, são as malvas penduradas nas janelas e protegidas por chapéus de chuva à espera que resistam à teimosia do tempo. Espero que tenham uma boa Páscoa”.

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