Cláudio Ramos despede-se do Big Brother e ‘abre o coração’: “Esta edição foi, para mim, muito difícil de fazer…”

Minutos antes de receber Luís Gonçalves e Diogo Bordin em estúdio, Cláudio Ramos deixou a sua habitual mensagem de despedida do Big Brother e fê-lo de forma emotiva e também sentida.

Na gala final transmitida na noite deste domingo, 29 de junho, o apresentador começou por destacar o papel dos concorrentes desta edição: “Eu faço minhas as palavras do Big, eu acho que os concorrentes são o mais importante dentro da casa. Eu sei, eu não sou tonto nem alienado, que há pessoas que dentro da casa não se sentem importantes. Magoou-me muito, fiquei muito chateado quando o [Manuel] Cavaco disse a determinado momento que não se sentia uma pessoa importante dentro da casa. E eu pensei assim: no que é que eu estou a falhar para que ele não se sinta importante dentro da casa. Dou o exemplo do Cavaco, como dou o exemplo de todos os outros“.

Depois, Cláudio Ramos referiu: “A ideia é apoiá-los, eles são muitos no princípio, a todos, eles são, para mim, o mais importante. É natural que eu gosto mais de uns do que de outros, tenho empatia mais com uns do que com outros, os confessionários de uns são melhores do que outros, isso é perfeitamente natural, mas eles são o mais importante. Eu costumo dizer muito aos comentadores, a todos costumo dizer: “Pensem, porque eles estão lá dentro, se não houver concorrentes, não existe jogo, e o jogo é importante por causa deles. Eles são o mais importante, para mim o casting escolhido foi absolutamente extraordinário e vocês são do melhor elenco que nós tivemos, tivemos de tudo. Eu acho que isso é muito importante, mesmo, de coração. O objetivo é sempre ampará-los“.

De seguida, o apresentador dirigiu-se aos comentadores em estúdio, Marcia Soares e Gonçalo Quinaz: “Aos comentadores, muito obrigado, porque vocês estiveram aqui, dividem isto connosco, às vezes com pouco tempo, vocês tentam dizer o máximo que conseguem dizer e sabem que é muito importante dividir e poder, às vezes, no buraco sem saber o que fazer ir para aí, porque sei que agarram a bola. Já trabalhei com a Marcia noutra edição, gostei bastante, por isso é muito bom que estejas aqui. Trabalho com o Gonçalo de manhã, é muito importante que estejam aqui porque, para mim, é muito importante. Eu gostava muito que os comentadores, os outros colegas vossos, olhassem como vocês olham para o programa. Olhassem todos e pensassem: vamos comentar o programa, mas vamos pensar na família destas pessoas que aqui estão cá fora, não têm direto de sofrer. Gostava mesmo que olhassem para isso porque sem concorrentes, não há programa; sem comentadores já pode ser outra conversa. E eu acho que vocês ainda assim, no peso da balança, são muito importantes. Por isso, obrigado aos dois pelo trabalho que aqui fizeram de verdade“.

Cláudio Ramos também ‘abriu o coração’ sobre o quão complicado foi, para si, apresentar o Big Brother 2025: “Obrigado a todas as pessoas que vieram todas as semanas e a si que está em casa e que nos acompanha sempre. Esta edição foi, para mim, muito difícil de fazer, porque me apanhou numa altura muito complicada: nós vamos com seis meses de programa, começámos em janeiro, fizemos um, colámos com outro. Ainda bem, porque é uma realização pessoal. Mas eu tenho uma vida fora daqui e uma vida com alguns problemas. E apanhou-me situações delicadas da minha vida pessoal que eu fiz questão de continuar a apresentar o programa, apesar – e é importante que se diga isto – da TVI me ter dito desde o primeiro minuto: “Cláudio, se quiseres parar agora, paras! Porque não há ninguém insubstituível”. E não há. Mas eu decidi não parar e continuar, recuperando nos momentos que era preciso recuperar, continuar a apresentar, porque eu achava que deveria fazê-lo até ao fim. E foi isto que aconteceu“.

Na parte final da sua mensagem, o apresentador dirigiu-se ao público do programa: “Eu sei que há muitos concorrentes, familiares e amigos de concorrentes que consideram muitas vezes, eu não acredito que sejam os fãs saudáveis, acho que há um grupo de gente mais fanática, é um termo exagerado que eu vou usar, que tenta de certa forma condicionar o apresentador, eventualmente os comentadores também, manipular, porque não gosta disto ou daquilo. Mas aqueles fãs que seguem o programa, que gostam, que assistem ao programa, que não manipulam, que percebem que o apresentador está a fazer aquilo que considera ser melhor para o programa e para cada um, eu acho que esses entendem e é para esses que eu peço um aplauso. Porque sem espectadores não há programa. Obrigado a todos“.

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