Catarina Miranda fala da CMTV e garante: “Só saio da televisão se alguém quiser muito que eu saia…”

Catarina Miranda participou esta terça-feira, 22 de abril, no podcast ‘Conversas de Elite’, de David Araújo, e abordou durante o tempo em que esteve presente sobre o seu trajeto em televisão, uma vez que é atualmente repórter na CMTV, no programa ‘Manhã CM’, e já integrou a equipa de apresentadores do ‘Somos Portugal’, da TVI, entre julho e setembro de 2024.

Com o objetivo principal de apresentar o daytime em televisão, Catarina elogiou Carlos Rodrigues, diretor-geral da CM e CMTV, ao considerar que faz “acreditar que é possível“. Neste sentido, também referiu: “Eu amo estar na CMTV, não estou sequer a falar do programa, estou a falar da empresa, da Medialivre, eu gosto de lá estar, eu sinto-me bem lá“.

“Mas amanhã vêm e dizem-me: “Catarina, vais fazer o daytime da SIC ou da TVI”. Vou dizer o quê? Qualquer pessoa sabe que o sonho de qualquer apresentador é passar por uma generalista“, acrescentou.

Perante essa possibilidade, Catarina explicou ainda: “Eu tenho confiança suficiente com a pessoa que apostou em mim, que é o meu chefe. Eu só saio dali mesmo em último caso, tem que ser assim uma proposta muito boa. Eu tenho aquela velha máxima que é: eu prefiro jogar na 3ª liga e jogar a titular do que estar a jogar na 1ª liga e estar no banco. É que no banco não vou aprender nada, ao menos ali posso errar, posso fazer, mas estou a ganhar experiência, estou a aparecer, alguma coisa há de acontecer ali“.

Movida “pelo projeto” e não tanto “pelo dinheiro“, que refere ser uma “consequência” do trabalho realizado, Catarina Miranda reforçou: “Eu sempre disse que, se algum dia me ligarem para ir para outro sítio qualquer, eu não vou ligar à minha mãe, não vou ligar ao meu pai, porque eles não me vão ajudar em nada, vou ligar logo ao meu diretor-geral e ao meu chefe, foram eles os dois que apostaram em mim, e à tia Maya, que foi ela que me colocou lá, a minha madrinha televisiva. Isto é mais honesto do que ir ter reuniões secretas. Eu trabalho assim, só assim faz sentido para mim“.

Nessa mesma intervenção, Catarina Miranda recordou o período em que foi comentadora no ‘Manhã CM’: “Estava a fazer comentário social, não sei se vou voltar para lá, não é que eu odeie fazer aquilo, mas eu não me identifico minimamente com aquilo. Porque aquilo, às tantas, é sempre os mesmos assuntos e em todo o lado. Por exemplo, se calhar vende mais se eu falasse mal da Cristina Ferreira todos os dias, mas eu não vou falar mal da Cristina Ferreira porque sim, porque toda a gente fala mal da Cristina Ferreira em todo o lado e vende muito se a gente disser coisas más sobre ela. Se eu não acho, isso não quer dizer que eu queira um lugar na TVI, porque eu já lá estive, eu vim de lá. Isso quer dizer que, apesar de tudo, eu não sou igual aos outros. Não é por tu falares de mim todos os dias que eu tenho de falar mal de ti. Se eu não tenho nada a dizer mal de ti…“.

Além disso, a repórter da CMTV salientou: “Pior de tudo, e isto acontece muito em televisão, é quando agem em manadas, porque assim é mais fácil de eliminar, tudo contra um. Só que ninguém é parvo, ninguém é burro, o público é soberano, o público manifesta-se e normalmente é em número, o que é sempre mau ou benéfico para as estações: se quiserem acabar com um programa, é ótimo. Se quiserem que ele esteja no auge, o melhor é ligarem realmente aos números“.

Apesar disso, Catarina partilhou: “E eu estou num mood agora ultimamente, eu estava a comentar o social e fazia reportagem, agora só faço reportagem e estou num mood em que só quero paz. Eu só saio neste momento da televisão, e estou a falar no geral, nem estou a falar da CMTV, se alguém quiser muito que eu saia, se alguém insistir muito que eu saia. Se ninguém insistir que eu saia, eu hei de continuar lá por muitos anos. Tenho plano para subir na CM, gosto de trabalhar lá, sinto-me bem lá, não me vejo a sair de lá nos próximos anos sequer e juro que se alguém me fizer mal e eu tiver que sair de lá, é que não vou ficar chateada, tem de ser mesmo uma pessoa com poder para me conseguir tirar“.

“Às tantas há pessoas que se regem por cunhas e por estatuto e que acham que são mais que os outros em televisão e então tentam abater os mais fracos. Eu prefiro ser eu própria, voltar para a Arábia Saudita, trabalhar em hotelaria, que é o que eu sempre fiz, e ser feliz, do que estar a ser uma pessoa que eu não sou, a dizerem aquilo que eles querem que eu diga, a cavar a minha própria sepultura todos os dias para ter um lugar em televisão. Meus queridos, fiquem com o lugar em televisão, apodreçam lá, para mim está ótimo. Se eu não disser aquilo que eu sinto… eu não consigo ser politicamente correta, que é o que muitos comentadores do social fazem“, rematou.