Catarina Gouveia revela que trabalhou em discotecas: “Ganhava 30 euros”

Catarina Gouveia foi a mais recente convidada do podcast ‘A Caravana’, de Rita Ferro Alvim. Uma longa conversa na qual recordou a infância e o início da vida adulta, marcado por grandes dificuldades financeiras.

Com grande sentido de responsabilidade, a atriz começou a trabalhar cedo, como babysitter e promotora. Já quase a atingir a maioridade, dedicou-se durante um período a fazer presenças em discotecas.

“Fazia um trabalho que não sei se ainda hoje acontece. As discotecas pagam… Não fazia trabalho de relações públicas, era muito tímida, não ia sair-me bem nesse trabalho. Eles pagavam a um grupo de raparigas que se vestiam bem e tinham bom ar, e pagavam para estarmos das duas às cinco da manhã. Eram presenças”, começou por explicar.

E continuou: “Fazia muitas presenças no Porto. Era de Santa Maria da Feira, a minha mãe levava-me à estação de Ovar, apanhava o comboio à meia noite. Levava uma mochila com os saltos altos lá dentro. No Porto iam buscar-me para me levar para a discoteca. […] Lembro-me que ganhava 30 euros por cada presença, ficava lá noite toda. Fiquei a detestar a noite porque fazia presenças todos os fins de semana, para ganhar 60 euros”.

“Fiquei mesmo com uma aversão, noite para mim é para estar em casa. […] Achava que a noite despertava o lado negro das pessoas”, rematou.

Veja abaixo a conversa na íntegra.